sexta-feira, 22 novembro 2024

Israel e Palestinos

Por Ailton Gonçalves Dias Filho, pastor presbiteriano
Por
Ailton Gonçalves Dias Filho
Foto: Arquivo Pessoal

No último dia 07 de outubro Israel acordou debaixo de forte ataque surpresa do grupo extremista Hamas. Não é de hoje que o conflito existe. Desde a organização do Estado de Israel, em 1948, a tensão só se fez aumentar. Palestinos nunca aceitaram os assentamentos judaicos na faixa de Gaza. Por sua vez, Israel sempre financiou e incentivou estes assentamentos. O resultado é o aumento contínuo da tensão, explodindo a guerra iniciada em 07 de outubro.

A guerra nunca é boa para ninguém. Pessoas inocentes morreram e estão morrendo. Como se não bastasse a guerra entre russos e ucranianos, agora temos a guerra entre Israel e o grupo Hamas, do lado Palestino. A guerra é a insanidade humana elevada à quinta potência. A guerra é uma declaração de nossa total incapacidade para o diálogo e a tolerância entre os povos. Nós já sabemos que violência gera violência. Num mundo globalizado e civilizado, já não deveria ter mais espaço para guerras. A realidade, nua e crua, é outra. Em pleno século XXI somos obrigados a conviver com os horrores de guerras.

A questão Israel versus Palestinos, Israel versus Árabes, só tem uma solução. Podem me chamar de simplista, mas creio que a solução passa por uma mudança de mentalidade, por uma profunda conversão do coração à pessoa bendita, santa e augusta de Jesus de Nazaré. Em meus tempos de faculdade, lembro-me de uma cena que vi no salão nobre da escola, um judeu e um árabe se abraçando se se beijando… o que tinham em comum? Ambos discípulos de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. O mundo precisa de Jesus Cristo. Ele tem a paz que o mundo não tem. Os governantes das nações precisam de Jesus Cristo, e, a partir de Jesus Cristo, redescobrir o respeito, a tolerância, o diálogo, o amor, a convivência mútua. Lembro-me do velho apóstolo Paulo lançando mão do resumo da lei: “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”.

É isso!

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