No sábado, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou o destacamento de até 7.000 soldados para reforçar as patrulhas de segurança em todo o país, em resposta ao recente ataque terrorista que resultou na morte de um professor. Medidas emergenciais também foram tomadas, como a evacuação do museu do Louvre, Palácio de Versalhes e da estação ferroviária Gare de Lyon, devido a alertas de bomba que, posteriormente, se revelaram falsos.
O ataque ocorreu na sexta-feira em uma escola na cidade de Arras, localizada no norte da França. Um homem de 20 anos esfaqueou fatalmente um professor e deixou outras duas pessoas gravemente feridas. O governo classificou o incidente como um “terrorismo islâmico bárbaro”.
O ministro do Interior, Gerald Darmanin, declarou que a França está em seu estado de alerta máximo e que o ataque em Arras tem relação com os acontecimentos no Oriente Médio. Ele mencionou a atual ofensiva militar de Israel contra os combatentes do Hamas como um fator que contribuiu para o desenvolvimento de uma “atmosfera jihadista”.
O gabinete de Macron informou que os 7.000 soldados serão destacados até segunda-feira à noite, como parte de uma operação de segurança contínua nas principais cidades e locais turísticos da França. Essas medidas visam garantir a proteção da população e evitar futuros incidentes.
Este episódio ocorre em um momento crítico para o país, que está sediando a Copa do Mundo de Rugby e se prepara para os Jogos Olímpicos em menos de um ano. Os Jogos Olímpicos planejam uma cerimônia de abertura realizada fora de um estádio e um desfile ao longo do rio Sena, destacando a importância de medidas de segurança aprimoradas.
A França está em alerta e tomando todas as precauções necessárias para proteger seus cidadãos e visitantes, visando garantir a segurança durante esse período sensível.