O secretário de Obras, Projetos e Planejamento Urbano da Prefeitura de Nova Odessa, Elvis Garcia, o “Pelé”, entregou ontem à delegada seccional da Polícia Civil de Americana, Martha Rocha, o projeto para construção da nova delegacia na cidade.
A proposta prevê a substituição da sede da Polícia Civil em Nova Odessa, que funciona na Avenida Carlos Botelho, por um prédio moderno e funcional, de 835,85 metros quadrados de área construída (86% maior que o atual), com sala especial para depoimentos de crianças e adolescentes, celas provisórias para homens e mulheres e alojamento para policiais.
O projeto foi elaborado por arquitetos e engenheiros civis da Secretaria, por determinação do prefeito Bill Souza (PSDB), que se prontificou a desenvolver a planta para que o Governo do Estado construa um prédio compatível com o crescimento populacional do município. De acordo com estimativa de agosto do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Nova Odessa tem 60,1 mil habitantes.
“Entregamos o projeto à delegada Martha Rocha, que se comprometeu a garantir o investimento junto ao governo estadual e agilizar o processo licitatório, para que a obra seja iniciada no início no ano que vem”, explicou o secretário, após o encontro com a seccional. Também participaram da reunião a arquiteta e urbanista Tainara Caputi e a engenheira civil Jaqueline Tavares.
Conforme o projeto, a nova delegacia terá ainda seis salas para escrivães, fachada moderna, esquadrias em blindex com proteção, iluminação e ventilação natural, vagas de estacionamento frontais, banheiros, portas e corredores de circulação projetados pensando na acessibilidade. “O mais interessante do projeto, que desenvolvemos a pedido da delegada, é que a área de reconhecimento e as celas funcionarão em uma ala separada do setor administrativo, com entrada exclusiva para flagrantes e suspeitos”, detalhou Pelé.
A Delegacia de Nova Odessa hoje funciona num prédio de 449,13 metros quadrados, construído num terreno de 1446,63 m2, no Centro, na saída para a Rodovia Astrônomo Jean Nicolini. O atendimento à população é feito em dois prédios separados, sem comunicação nenhuma, permitindo o contato direto entre vítimas e suspeitos.