A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste se pronunciou sobre a morte de Ronald Kaique Sodré Paz, de 7 anos de idade, falecido por suspeita de dengue na última quinta-feira (22) no PS Afonso Ramos, em Santa Bárbara d’Oeste. A criança morava no bairro Cidade Nova, e era filho de Vanessa Sodre dos Santos e Mateus Trindade Paz.
A família relata que o menino, que tinha já um quadro asmático, teria morrido após ter sido infectado por dengue e que teria havido negligência por parte da rede de saúde onde a criança foi atendida. Mesmo com dores no corpo, atrás dos olhos, manchas na pele Ronald teria sido liberado para repouso em casa. A criança passou por atendimento nos Prontos Socorros Afonso Ramos e Edison Mano, entre os dias 18 e 22 de maio, falecendo às 9h40 do dia 22, após ser internado na unidade semi-intensiva.
“A Secretaria de Saúde ressalta que todos os esforços das equipes foram realizados, mas que, infelizmente, não foi possível evitar o óbito. A pasta salienta que, visando a preservação do sigilo e da confidencialidade, avalia não ser pertinente o fornecimento de informações detalhadas sobre os atendimentos, salvo para as autoridades competentes, mas reforça que acompanha essa e qualquer situação que resulte em óbito, por meio de comissão interna, e que caso seja verificada alguma conduta divergente do habitual nos atendimentos prestados, adotará as providências legais”, diz a prefeitura.
A prefeitura também relata que não foi confirmado o falecimento por dengue e que todos os exames pertinentes foram feitos e encaminhadas coletas para laboratório de referência e que, “somente após as análises, a causa do óbito poderá ser comprovada”.
Segundo o painel de monitoramento de dengue divulgado pela secretaria de Saúde do Governo de São Paulo, Santa Bárbara d’Oeste contém três óbitos pelo vírus da dengue.
TRANSLADO DO CORPO
Amigos dos familiares se mobilizaram por meio das redes sociais para realizar uma ‘vakinha’ para arrecadação de verbas para fazer o translado do corpo de Ronald para Castanhal, no Pará, onde a família reside. A família estava em São Paulo há cerca de um ano.
Mesmo com a ‘Vakinha’, em que com a ajuda dos amigos uma verba foi arrecadada, a prefeitura salientou que mantém contato com os pais e que segue dando suporte, “inclusive custeando o transporte aéreo dos pais e o translado do corpo”, diz.