sexta-feira, 22 novembro 2024
MORTALIDADE

Nova Odessa confirma segundo óbito por dengue no município

Há ainda mais cinco óbitos sendo investigados que podem ter sido ocasionados pela doença
Por
Felipe Gomes
Foto: Divulgação

Foi confirmado pelo instituto Adolfo Lutz, a morte de uma mulher, de 54 anos, causado pela dengue neste ano. A mulher havia sido internada no Hospital da Clínica (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em maio. A mulher apresentou os primeiros sintomas no dia 6 de maio, quando foi atendida e internada no HC, mas não resistiu e veio a óbito em 10 de maio.

As informações foram confirmadas para à Secretaria Municipal de Saúde pela Unicamp nesta segunda-feira (10). As duas mortes por dengue deste no município são as primeira desde 2015, quando a cidade registrou três óbitos pela doença.

Mesmo com a diminuição do volume de novos casos positivados para dengue nas últimas semanas, Nova Odessa registra 3.321 casos neste ano. A equipe da Saúde Municipal estima que 40% desses casos sejam de moradores de outras cidades que buscaram atendimento na Rede Municipal. Há ainda cinco mortes sendo investigados que podem ter sido ocasionadas pela doença.

O COMBATE NÃO PARA

O trabalho de combate e prevenção ao mosquito transmissor Aedes Aegypti adulto continua diariamente no município e acontece o ano todo, sendo realizado pela equipe de dez servidores que atuam no Setor de Zoonoses da Prefeitura, juntamente à Secretária de Saúde do Município

Até o último dia 22, já eram cerca de 38,4 mil ações contra o mosquito desde 1° de janeiro. Apenas no trabalho de Busca Casa a Casa (BCC), foram feitas 10.301 visitas domiciliares pela equipe, formada por dez profissionais que atuam de segunda a sábado na “guerra” contra o Aedes Aegypti.

Do total de números de imóveis visitados, 6.540 foram vistoriados durante a semana, e 3.761 aos sábados, nos chamados “mutirões”. A equipe fez ainda 10.037 ações diversas de outras naturezas, além de promover a nebulização veicular em mais de 17,4 mil imóveis do município.

Para diminuir ainda mais o número de casos da doença, o Setor de Zoonoses do Município ressalta mais uma vez a responsabilidade coletiva da população, na busca e eliminação de todo e qualquer material que possa acumular água parada e contribuir para a reprodução do mosquito transmissor.

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