segunda-feira, 25 novembro 2024
MISSÃO CUMPRIDA

Polícia de SP encerra missão humanitária no RS com quase 600 operações de resgate

Foram 41 mil apoios humanitários, 6,7 mil kg de alimentos e 1,9 mil litros de água entregues pelas polícias e Corpo de Bombeiros
Por
Governo do Estado
Foto: Divulgação / Governo de SP

Desde o dia 1° de maio, as forças de segurança do Estado de São Paulo estiveram empenhadas na missão humanitária no Rio Grande do Sul, afetado pelas chuvas. Só a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros paulistas realizaram quase 600 operações de resgates. A última equipe enviada para o estado gaúcho retorna nesta sexta-feira (19).

Além dos salvamentos, os policiais também atuaram em diversas ocorrências com prisões de criminosos e apreensões de armas de fogo ilegais e drogas. Um total de 965 militares participaram da ação nesses meses, sem contar os agentes das Polícias Civil e Técnico-Científica, que também somaram esforços. Sempre que uma equipe voltava, outra ia para continuar prestando apoio.

Os policiais também transportaram 1,3 mil vítimas para garantir cuidados médicos urgentes, e entregaram 6,7 mil quilos de alimentos e 1,9 mil litros de água potável. Foram aproximadamente 41 mil apoios humanitários no período.

“Foi uma integração muito grande entre as equipes de segurança”, ressaltou o tenente-coronel Paulo Henrique Beltrami, comandante do 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) em São José do Rio Preto, que está com parte da sua equipe no Rio Grande do Sul finalizando os trabalhos da força-tarefa.

Ele contou que em 30 anos de carreira nunca havia participado de uma missão dessa magnitude. “A gente fala de amor ao próximo, mas aqui pude ver e sentir isso. Essas pessoas sentem empatia umas pelas outras a ponto de estar precisando e mesmo assim pedir para que a gente ajude outra, dê preferência para outra”, revelou.

Apesar de as inundações terem praticamente cessado, as cidades gaúchas ainda sofrem com chuvas exponenciais e um frio intenso. Segundo o tenente-coronel, muitas vítimas afetadas continuam nos abrigos porque estão sem condições de voltar para casa.

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