quinta-feira, 19 setembro 2024

Brasil atinge marca de mil casos confirmados de Mpox

A marca supera total notificado ao longo de todo o ano passado
Por
Felipe Gomes

O Brasil já registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de Mpox, de janeiro até a primeira semana de setembro deste ano. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853 casos. Há ainda 426 casos suspeitos da doença sendo estudados.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde em relatório semanal, a região Sudeste concentra a maior parte dos casos de Mpox no Brasil, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores números de casos são; São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (244 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%). Apenas duas unidades federativas seguem sem registro de casos confirmados ou prováveis; Amapá e Piauí.

A capital paulista lidera a lista de municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença (370 ou 36,5%), seguido pelo Rio de Janeiro (167 ou 16,5%), Belo Horizonte (43 ou 4,2%), Salvador (28 ou 2,8%) e Brasília (23 ou 2,3%). Entre os atuais 426 casos suspeitos no Brasil, o estado de São Paulo corresponde por 39,7%, com 169 casos

Perfil dos casos

O perfil de casos confirmados e prováveis de Mpox no país, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por pessoas do sexo masculino (956 ou 94,2%) na faixa etária de 19 a 39 anos (718 ou 70,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes.

A pasta contabiliza ainda 71 hospitalizações por mpox (7% do total de casos), 36 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 27 casos (2,7%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).

De acordo com a pasta, não foram registrados óbitos por mpox no Brasil ao longo deste ano. Também não foram notificados casos da nova variante 1b. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.

(Com informações da Agência Brasil)

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