sábado, 23 novembro 2024
De volta

PM recaptura 676 presos em cinco dias de ‘saidinha’ temporária

Número é o maior desde o início da medida de fiscalização e recondução de detentos, que começou em junho do ano passado
Por
Redação
Foto: Divulgação

Em cinco dias de “saidinha” temporária, a Polícia Militar capturou 676 detentos presos por descumprimento de medidas judiciais, 22 deles flagrados cometendo novos crimes. O número é considerado recorde pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), que considera as prisões desde o início do mandato do governador. Na última saída temporária de presos, realizada entre 11 e 17 de junho, 677 detentos foram recapturados, sendo 654 pela PM, violando as medidas impostas pela Justiça.

O período do benefício começou na terça-feira (17) e termina nesta segunda (23).

Até a sábado (21), do total de detentos recapturados, 254 estavam na cidade de São Paulo e na região metropolitana, conforme o balanço atualizado do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). No interior, os policiais recapturaram 400 detentos: 112 na região de Ribeirão Preto; 43 em São José do Rio Preto; 43 em Sorocaba; 41 em Piracicaba; 40 em Bauru; 36 em São José dos Campos; 29 em Campinas; 25 em Presidente Prudente; 24 em Santos e e 7 em Araçatuba.

Dos presos em flagrante, foram 4 na capital e região metropolitana e 18 no interior do estado, com destaque para a região de Campinas, com 4. 

Durante a “saidinha”, os detentos não podem violar as medidas impostas pela Justiça para manter o benefício. Eles precisam permanecer na cidade informada à Justiça, não podem ficar na rua no período noturno e nem frequentar bares, boates, envolver-se em brigas ou praticar qualquer outro ato considerado grave perante o Poder Judiciário.

O descumprimento resulta na prisão e no retorno ao sistema prisional, conforme portaria publicada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), com anuência da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), no ano passado.

Os detentos recapturados são encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame pericial e, em seguida, levados ao sistema prisional.

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