Estudantes de Americana foram premiados com uma medalha de ouro e três de bronze durante a 19 ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Dois professores da rede municipal de Educação também foram reconhecidos e outros 40 estudantes receberão certificados de menção honrosa pelo desempenho de destaque.
A medalha de ouro da competição foi conquistada por José Jonas Elias, que em 2024 concluiu mais uma etapa de seus estudos na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Prof. Milton Santos, na Praia Azul. Já Gustavo Henrique Zeperlin de Paiva e Lucas Gabriel Guilherme Fernandes, da Emef Paulo Freire, e Vitor Hornink, da Emef Prof. Jonas Corrêa de Arruda Filho, levaram medalhas de bronze.
O secretário de Educação, Vinicius Ghizini, ressaltou o orgulho que é para a Educação de Americana conquistar medalhas na olimpíada científica.
“Nós tivemos um ouro, então a Americana pode se orgulhar de ter um aluno que foi o primeiro colocado das escolas públicas em matemática, e tivemos também três medalhas de bronze. Mas mais do que a colocação desses que conseguiram uma posição de destaque, é o próprio envolvimento, a participação, a busca pelo conhecimento e o interesse pela ciência”, disse Vinicius Ghizini.
O estudante José Jonas Elias ganhou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. O ouro veio durante seus estudos na escola Prof. Milton Santos, em 2024. No ano de 2022, ele foi premiado com a medalha de prata, quando estudava na escola Florestan Fernandes. E em 2023 recebeu uma menção honrosa pelo desempenho.
“Para mim, significa bastante. É mais uma recompensa. Todo mundo que ganha medalha, ganha por mérito. Todos eles, independente de qual for a importância. Uma medalha, é uma medalha. Eu defendo isso. E também está aí para incentivar outras pessoas. Porque a matemática é uma área que tem muito pouco interesse e é muito importante para a sociedade”, explicou José.
Segundo Ghizini, a importância para a cidade, por colocar esses alunos em um lugar de protagonismo, levando em consideração que é uma olimpíada clássica para a educação brasileira, é dar um incentivo para eles para que tenham um bom desempenho.
“Além do estímulo para o aluno que tenha um bom desempenho, também ele acaba arrastando com um bom exemplo os demais, para que também tenha o interesse, tenha vontade de participar, tenha vontade de ter um bom desempenho, e quem sabe também alcançar a conquista das medalhas. Não são só as medalhas que importam, tem todo um processo, um trabalho, um projeto pedagógico que culmina com um resultado positivo”, explicou o secretário.
José fala que a sua paixão pela matemática começou muito cedo, por incentivo de professores. “ A minha paixão pela matemática começou bem na escolinha mesmo, no primeiro ano, com a minha professora, no Milton Santos. Mas agora, a minha paixão pelas Olimpíadas foi no Florestan, em 2022, quando eu peguei a medalha”, disse José.
A rotina de estudo de José era praticar muitas questões da OBMEP, contar com ajuda de professores na escola e assistir vídeos na internet. E para quem pensa que a vida do medalhista é só estudar, está enganado. No seu tempo livre, ele procura fazer algo diferente da sua rotina.
“Quando eu não estou estudando, eu gosto de ouvir música, fazer exercício e sair para andar com o meu irmão. Eu gosto de curtir a minha família no meu tempo livre”, comentou José.
José deixa uma dica para quem também deseja conquistar uma medalha. “Persistência. Não importa o método que você estude, o que importa é o quanto você estuda. Eu posso ter o melhor método do mundo, mas se eu não estudar tanto quanto o meu adversário, eu não vou conseguir superar ele”.
