domingo, 16 março 2025
ÁGUA, ESGOTO E ALAGAMENTOS

Vereadores de Nova Odessa voltam a discutir Plano Municipal de Saneamento nesta segunda (17)

Documento foi elaborado com base em diagnósticos técnicos, audiências públicas e consultas populares
Por
Renato Pereira
A previsão da prefeitura é que sejam investidos, anualmente, pouco mais de R$ 8 milhões para implementação das medidas| | Foto: Divulgação

Os vereadores de Nova Odessa voltam a discutir, na sessão desta segunda-feira (17), o projeto de lei para implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico. A proposta, apresentada pelo Executivo em regime de urgência na última semana, trata do planejamento estratégico para universalização dos serviços de saneamento, como abastecimento de água, tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos, drenagem, e manejo de águas pluviais urbanas.

De acordo com a Prefeitura de Nova Odessa, o documento foi elaborado com base em diagnósticos técnicos, audiências públicas e consultas populares, acompanhadas pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente e do Ministério Público.

Entre as metas relacionadas ao fornecimento de água e serviço de esgoto estão a cobertura de 100% da população urbana na distribuição de água potável, assim como da coleta seletiva, além de ampliação da cobertura de coleta e tratamento de esgoto para 95% das residências do município.

O documento também menciona, sem detalhes, a implementação de drenagem urbana e manejo de águas pluviais, priorizando a redução de alagamentos e o uso de infraestrutura verde.

Desde o início do ano, Nova Odessa tem sofrido com os transtornos causados pelas chuvas em diversas regiões da cidade.

Para enfrentar o problema, a proposta da prefeitura, por meio do plano, é ampliar a cobertura da coleta seletiva e a instalação de ecopontos, além de implementar novas usinas de compostagens e reduzir a geração per capita de resíduos sólidos domiciliares.

A previsão é que sejam investidos, anualmente, pouco mais de R$ 8 milhões para implementação das medidas, resultando em um acréscimo de 8% no orçamento dos próximos dois anos. A projeção é que, pela Secretaria de Obras, sejam investidos pouco mais de R$ 6,1 milhões, por ano, entre 2025 e 2027, e outros R$ 1,9 milhão anuais pela Secretaria de Meio Ambiente.

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