segunda-feira, 25 novembro 2024

Aglomerações de jovens preocupam

Os jovens e crianças vão se aglomerar mais neste fim de ano e podem “levar” o coronavírus para os familiares mais velhos nas festividades. O alerta é do médico epidemiologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, André Ribas, que afirmou que há um risco de aumentar os casos em crianças e jovens na RMC (Região Metropolitana de Campinas).

“Principalmente agora no fim do ano. Com o período de férias, aumenta o contato entre as crianças e os jovens, facilitando a transmissão. Eles vão ter mais contato uns com os outros”, aponta. O possível aumento de casos em pessoas mais novas é motivo de duas preocupações na opinião do especialista.

“Uma é que este grupo tende a cumprir menos isolamento, pela sensação de segurança por não serem fator de risco. Por outro lado, podem ser “veículos” e levar o vírus para os seus familiares. Mesmo núcleos familiares menores, vão se reunir, vão estar junto com avós, pais. Então é preocupante sim o aumento de casos nas faixas etárias mais novas”, ressalta.

O médico alerta. “Não é porque são jovens que estão isentos. Os quadros de saúde podem sim se agravar. Não é tão frequente como com idosos e grupos de risco, mas não estão isentos de risco de agravamento”.

Na terça-feira (15), o governo do estado informou que a faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (316.350). As demais são: menores de 10 anos (33.821), 10 a 19 (66.711), 20 a 29 (231.626), 40 a 49 (274.053) 50 a 59 (199.197), 60 a 69 (121.696), 70 a 79 (61.123), 80 a 89 (28.131) e maiores de 90 (7.832).

Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,8% das mortes.

Ontem, o estado de São Paulo informou que foi impossibilitado de fazer o processamento total de dados de Covid-19 devido a novas falhas no sistema do Ministério da Saúde.

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