domingo, 24 novembro 2024

Bill tem nova vitória judicial por ofensa em rede social

O ex-prefeito de Nova Odessa e agora diretor-executivo da Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas), Bill Souza (PSDB), ganhou mais uma ação na Justiça após ofensas de desafetos nas redes sociais. Bill entrou com ação contra o ajudante Christian Adriano Ferreira, após este ofendê-lo nas redes sociais em 2018. É a quarta sentença favorável a Bill em razão de ofensas contra sua pessoa publicadas nas redes sociais, a segunda contra Christian.

O ajudante chamou Bill de “ladrão” no Facebook e terá de indenizar o ex-prefeito em R$ 8 mil. Além disso, a decisão aponta que Christian terá de apagar a publicação com a ofensa da rede social.

“Essa decisão comprova, mais uma vez, que as redes sociais não são ‘terra de ninguém'”, declarou Bill à reportagem.

O diretor da Agemcamp afirma que, como pessoa pública, aceita críticas à sua pessoa e ao seu trabalho, desde que construtivas.

“O que não posso aceitar – e não aceito – são ataques contra a minha honra e contra a minha família. Cada um deve assumir a responsabilidade em cima daquilo que publica ou diz. E toda vez que houver ofensas contra a minha pessoa ou minha família, vou procurar à Justiça para que a reparação seja feita”, completou.

A decisão, de segunda-feira (22), da 1ª Vara de Nova Odessa, é do juiz Ewerton Meirelis Gonçalves.

Na ação, o ex-prefeito sustenta que a ofensa maculou sua imagem pessoal e como pessoa pública. Bill pediu a retirada da postagem e R$ 10 mil por danos morais.

Na decisão, o juiz diz que é incontestável a ofensa à Bill, e que o réu “ultrapassou o limite do razoável, referindo-se ao autor em tom ofensivo e depreciativo, chamando-o de “ladrão”, extrapolando o direito da livre manifestação do pensamento.

“O termo ‘ladrão’, ainda que colocado em um contexto de manifestação política, é injurioso e não pode ser tolerado, notadamente se afeta a imagem pública da pessoa”, aponta o juiz.

Ele julgou que o dano é puramente moral e que é razoável considerar que R$ 8 mil “são suficientes para reparar os danos conhecidos pelo autor e a inibir condutas semelhantes”. A reportagem não conseguiu contatar Christian.

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