sexta-feira, 22 novembro 2024

O pesadelo da enxaqueca

A enxaqueca é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Ela é um tipo de dor de cabeça, mais frequente em mulheres. Em geral, é mais recorrente em pessoas entre 30 e 45 anos, mas pode aparecer desde a infância.

Antônio César Galvão, professor-assistente da Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), conta que pessoas com enxaqueca podem ter atividades do cotidiano e sua produtividade comprometidas devido à doença.

“Muitas crises são tão fortes que a pessoa não consegue trabalhar”, afirma.

GENÉTICA

Galvão explica que a enxaqueca tem uma relação com a genética familiar. “Se o pai e a mãe têm, a chance do filho ter é muito alta.”

Paulo Nakano, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo, diz que quem tem predisposição para enxaqueca costuma ter “gatilhos” que desencadeiam a dor.

Os gatilhos não são a causa da doença e variam de pessoa para pessoa.

Entre os exemplos estão falta de sono, estresse, problemas emocionais como ansiedade e depressão, ingestão de alimentos embutidos, frituras e bebidas alcoólicas.

SINTOMAS

Segundo Caio Grava Simioni, membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), parte dos pacientes com enxaqueca podem ter aura antes de uma crise de dor. Isso significa que a pessoa terá alterações na visão, como pontos brilhantes.

Segundo os médicos, em caso de dor de cabeça súbita ou persistente por mais de três dias, é recomendado procurar um especialista para saber o que é.

Em relação à enxaqueca, é preciso fazer acompanhamento para tratar a doença e controlar os episódios de dor.

Infográfico sobre a enxaqueca (Imagem: Folhapress)

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