Os 94 deputados estaduais e os 70 federais eleitos pelo Estado de São Paulo em outubro foram diplomados ontem, em solenidade no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em São Paulo (SP). A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito e está apto a tomar posse no cargo.
O governador eleito, João Doria (PSDB), e seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), além dos senadores Major Olímpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB), também foram diplomados. Doria assume em 1º de janeiro. Já os deputados federais e senadores começam o novo mandato em fevereiro e os estaduais, em março.
Para a legislatura que se inicia no ano que vem, as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) elegeram ao todo sete deputados estaduais e cinco federais, todos diplomados ontem pelo TRE.
Atual presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris, do PSDB de Americana, foi o primeiro a receber o diploma, por ter sido reeleito. “É um orgulho”, disse ele, que também assistiu à diplomação de seu pai, Vanderlei Macris, reeleito para mais um mandato como deputado federal (o 12º em sua vida pública). “Feliz e muito honrado. Vamos em frente”, disse Vanderlei Macris.
Atual vereador em Sumaré, Dirceu Dalben (PR) também foi diplomado. É o primeiro deputado estadual da história da cidade. “Quero agradecer a Deus, em primeiro lugar, e com grande humildade e muita alegria, agradeço o voto de confiança dos 79.564 eleitores que em mim acreditam”, afirmou Dalben, acompanhado pela família, inclusive seu filho, o prefeito Luiz Dalben (PPS).
Além deles, foram diplomados pelas cidades da RMC os deputados federais eleitos Carlos Sampaio (PSDB), Alexis Fonteyne (Novo), além de Paulo Freire (PR) e Roberto Alves (PRB), todos por Campinas; e os estaduais eleitos Bruno Ganem (Podemos) e Rogério Nogueira (PDT), ambos de Indaiatuba, Valéria Bolsonaro (PSL), Rafa Zimbaldi (PSB) e Adriana Borgo (PROS), os três de Campinas.
CONFUSÃO
A diplomação ontem foi interrompida por uma confusão envolvendo militantes e deputados eleitos. Marcada pela polarização, a cerimônia teve empurra-empurra, polícia no palco e guerra de vaias entre partidos de esquerda e bolsonaristas.
O militante do PSOL Jesus dos Santos -membro do mandato coletivo da legenda – subiu ao palco junto com Mônica Seixas, a deputada oficialmente eleita do partido, e acabou impedido. Houve confusão generalizada.