O deputado federal Vanderlei Macris, do PSDB de Americana, foi eleito presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A investigação na Câmara dos Deputados, da qual ele foi um dos autores do pedido, busca “abrir a caixa-preta” dos investimentos feitos pelo banco estatal nos últimos anos, considerados suspeitos de irregularidades.
A votação para escolha do presidente da CPI foi ontem à tarde, após a instalação da comissão na Câmara dos Deputados.
Macris foi eleito com 19 dos 20 votos, sendo apenas um branco.
Segundo ele, há muito a ser esclarecido na política adotada no controle do BNDES. “Nós vamos dar resposta a sociedade que não fora dadas até hoje. Estou muito confiante que vamos fazer um trabalho de colaboração e investigação bastante aprofundada, e de forma transparente, para que a sociedade possa ter informações do que de fato aconteceu e a punição dos envolvidos”, disse ele.
No comando dos trabalhos com Macris foram eleitos Paula Belmonte (PPS-DF), 1ª vice-presidente; Sanderson (PSL-RS), 2º vice-presidente; e Kim Kataguiri (DEM-SP), 3º vice-presidente.
O relator será o deputado do Rio de Janeiro, Altineu Côrtes (PR).
“É preciso aprofundar em cada questão, em cada centavo, vamos verificar se foi desviado”, destacou o tucano.
O parlamentar ainda se disse “acostumado à pressão” e que seu trabalho será sem idealização política. “Nosso resultado será embasado e sem coloração partidária”.
A CPI tem nova reunião marcada para a próxima terça-feira (2), onde o relator apresentará o plano de trabalho e serão deliberados os primeiros requerimentos.
