Dos 4.555 presos, homens e mulheres, que deixaram seis unidades prisionais da RMC (Região Metropolitana de Campinas) na chamada “saidinha” para as festas de final de ano, 188 não retornaram para as cadeias – o que representa 4,2% do total. Os beneficiados pela saída temporária deixaram as cadeias em 21 de dezembro e deveriam ter retornado em 3 de janeiro.
O índice de evasão de 4,2% é ligeiramente superior ao registrado no ano anterior (virada de 2017 para 2018), quando 4.619 sentenciados saíram e 180 (3,9%) não retornaram.
Os números foram obtidos pelo TODODIA junto da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) do Estado de São Paulo e incluem as principais unidades prisionais da RMC, como as penitenciárias 2 e 3 e os CPPs (Centros de Progressão Penitenciária), todos em Hortolândia, além do Centro de Ressocialização de Sumaré e da Penitenciária Feminina de Campinas.
Em todo o Estado também houve aumento na porcentagem de evasão. Neste ano de 2019, dos 34.030 detentos beneficiados em São Paulo pela saída temporária de final de ano, 1.687 (índice de 4,95%) não retornaram para as cadeias onde cumpriam pena. Na virada do ano anterior, dos 33.324 beneficiados, 1.333 (4%) não voltaram após o benefício.
À exemplo de 2018, quando teve 100% do retorno de beneficiados pela chamada “saidinha”, o CR de Sumaré foi novamente o estabelecimento administrado pela SAP na RMC que teve o melhor índice de retorno este ano, com a volta de 97,7% de seus 223 beneficiados.
Este ano, o pior índice de retorno, de 93,02%, ocorreu na Penitenciária 3 de Hortolândia, enquanto no ano passado, o pior índice foi na Penitenciária 2 do mesmo município – com o retorno de 93,59% dos 131 beneficiados.