Um homem de 41 anos foi baleado e morto na quarta-feira (7), na Praia Azul, em Americana, ao trocar tiros com policiais militares da Força Tática. Segundo testemunhas, a vítima fatal, identificado como Leandro Lopes de Moraes, conhecido como “Carioca”, nascido em São João do Meriti, na Baixada Fluminense, estaria morando fazia pouco tempo no local onde ocorreu o tiroteio. Registros do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo indicam que, em 2007, ele respondeu processo criminal por tráfico de entorpecentes em Americana.
Segundo a Polícia, ele teria ligações com uma facção criminosa e era suspeitos de participar em atentados contra as forças policiais, em 2006, em uma ação que resultou na morte de um policial em Santa Bárbara d’Oeste.
Na ocorrência dessa quarta-feira, além do caso classificado como resistência, foram apreendidas 180 gramas de maconha na casa onde houve a morte por intervenção policial.
Segundo a PM, uma equipe de Força Tática fazia patrulhamento pela região conhecida por Balneário Riviera, na Praia Azul, com objetivo de localizar uma mulher denunciada por ser foragida da Justiça.
A acusada não foi localizada e durante o patrulhamento os policiais foram informados que havia uma casa, com quatro kitnetes, e uma delas abrigava um suspeito de envolvimento com tráfico de drogas.
Após receberem informações mais precisas sobre o apartamento onde estaria o suspeito, os policiais foram até a porta do imóvel e o chamaram.
Ele teria aberto só a fresta da porta para olhar, um dos policiais tentou evitar que ele fechasse a porta e homem teria passado a atirar, chegando a efetuar três disparos, quando houve revide da Polícia.
Atingido, o suspeito foi socorrido por uma Unidade de Resgate, conduzido para o Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, mas não resistiu.
Os PMs apreenderam um revólver calibre 38 com numeração raspada no local. A arma estava com cinco munições, sendo três deflagradas, e encontraram no imóvel 44 porções de maconha, além de anotações de contabilidade de tráfico de drogas e mais quatro munições intactas.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) de Americana foram acionados no local. Após a perícia, a arma, munições e os entorpecentes foram apreendidos e levados para a CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Americana. As armas dos policiais também foram apreendidas para perícias.