Câmara de Sumaré deve votar hoje o Projeto de Lei 117/2018, que proíbe fabricação, venda e o uso na cidade da “linha chilena”- mistura de madeira com óxido de alumínio, silício e quartzo moído, passada em linhas, para torná-las cortantes, e serem utilizadas em pipas.
O poder cortante desse tipo de linha, cada vez mais comuns nas maiores cidades, é quatro vezes superior ao também perigoso cerol (mistura de vidro moído e cola), segundo o autor do projeto, vereador Décio Marmirolli (PSB).
O uso ou venda de cerol já é proibido em Sumaré desde 1998, de acordo com a lei Municipal nº 3224/1998, que também prevê multa para os responsáveis adultos pelo comércio ou uso do cerol.
A proposta que deve ir a votação hoje estipula multa de cinco salários mínimos aos infratores. Se houver reincidência, o valor dobra. Em casos em que o infrator for menor de idade, os pais ou responsáveis legais deverão assumir o pagamento da quantia.