O Campeonato Paulista da Segunda Divisão Sub 23, a Bezinha, com participação de Rio Branco e União Barbarense, terá muitas novidades em 2020. As principais ficam por conta da redução no número de clubes – serão 36 ao invés dos 41 de 2019 – e a criação de uma nova divisão a partir de 2021, a Série B-2 – haverá o rebaixamento de 20 equipes ao quinto escalão do estado. As diretrizes da competição foram definidas em conselho técnico, ontem à tarde, na sede da FPF (Federação Paulista de Futebol), em São Paulo.
De acordo com o regulamento, os participantes serão divididos em quatro grupos com nove equipes cada. Os 16 classificados passam às oitavas de final, que já será disputada em formato de mata-mata, onde o time de melhor campanha geral enfrenta o 16º, o 2º pega o 15º, o 3º joga diante do 14º, e assim sucessivamente. Os confrontos eliminatórios, até a decisão, acontecem em duas partidas, com o time de melhor desempenho tendo a vantagem de dois resultados iguais.
A composição de cada um dos quatro grupos será divulgada nos próximos dias pelo Departamento de Competições da FPF. A competição terá início em 12 de abril e encerramento no dia 3 de outubro. Outra novidade fica por conta da ampliação para cinco o número de substituições que cada treinador terá direito de fazer em uma partida.
NOVA DIVISÃO
Com 23 votos favoráveis e 12 contrários, os clubes presentes à reunião (o Taquaritinga não enviou representante), aprovaram a criação de uma nova divisão no futebol paulista a partir de 2021, a Série B-2, que equivale ao quinto escalão do estado.
Assim, a Série B (quarta divisão) do ano que vem será composta pelos dois times rebaixados da A-3 de 2020 mais as 14 equipes que avançarem da 1ª fase da Bezinha deste ano, sem conseguir chegar à decisão. Portanto, as 20 agremiações que não passarem para a segunda etapa da competição estarão rebaixados à nova B-2.
A partir de 2021, três equipes serão rebaixadas da nova Série B-1, com os três melhores da B-2 ascendendo à quarta divisão.
REPERCUSSÃO 
Dirigentes de União Barbarense e Rio Branco estiveram presentes na Capital para acompanhar de perto a reunião e deram ao TODODIA suas impressões do encontro na FPF. O assunto principal foi a criação da nova divisão, o que beneficiará as equipes com melhor planejamento.
“Foi uma reunião bastante produtiva. Votei a favor da criação da nova divisão, acho que a FPF tomou uma decisão importante para o nosso futebol e privilegiou as equipes que se planejarem melhor”, avaliou Clayton Vieira, diretor de futebol do Leão da 13.
O dirigente unionista trouxe também a expectativa para o torneio desse ano. “Vai ser mais equilibrado e justo.”
Éder Duarte, vice-presidente de futebol do Tigre, apontou como benéfica aos clubes o regulamento da competição. “Nossa região tende a formar um grupo mais difícil e passam quatro, mas o que tem que ser pensado são as questões de logística e finanças, então, eliminou-se duas fases, aumentando os jogos mais próximos, o que vai diminuir muito o impacto financeiro”, destacou. “Vai exigir que se faça um planejamento melhor, privilegiar quem trabalha com seriedade. Outro fator importante é poder inscrever atletas até o término da 1ª fase”, disse.
