domingo, 28 abril 2024

Ministro recomenda verba estadual para recuperar a represa

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugeriu que a Represa de Salto Grande, em Americana, seja recuperada a partir de um projeto encaminhado à CCA (Câmara de Compensação Ambiental) da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Salles – que já ocupou o cargo de secretário de Meio Ambiente em São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) – recebeu ontem, em Brasília (DF), o secretário de Meio Ambiente de Americana, Odair Dias, e o ex-deputado Chico Sardelli, membro da executiva estadual do PV (Partido Verde) e responsável pelo agendamento do encontro com o ministro.

Problema antigo, o reservatório em Americana possui mais de 270 hectares de sua extensão cobertos por macrófitas (aguapés), que proliferam em águas com excesso de matéria orgânica (principalmente esgoto).

Responsável pelo reservatório, a direção da CPFL Renováveis sustenta que a baixa qualidade da água do Rio Atibaia cria um ambiente propício para a proliferação de aguapés no local.

Durante a audiência ontem com o ministro, Sardelli e Dias apresentaram a necessidade de despoluição do Rio Atibaia, a fim de evitar o acúmulo de material orgânico na represa.

Salles sugeriu a apresentação de uma proposta à Câmara de Compensação Ambiental do Estado, que, segundo ele, possuiria recursos para projetos estruturados de recuperação ambiental.

Salles ainda sugeriu a “conversão de pagamento de multas ambientais” devidas por infratores em investimento na represa, segundo reportaram Sardelli e Dias ao final do encontro.

O próximo passo, ainda de acordo com os americanenses, é uma reunião com representantes do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), da Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para formatar esta proposta.

“Estou confiante. O prefeito Omar Najar não tem medido esforços para a despoluição da represa e tem dado total respaldo às equipes de trabalho”, avaliou Sardelli.

 
 

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