A Justiça Eleitoral marcou para o próximo dia 1º de setembro a eleição suplementar para a escolha do novo prefeito e vice-prefeito de Paulínia.
A decisão foi dada ontem, em julgamento no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo), durante a primeira sessão após o recesso da Corte.
A cidade tem cerca de 74 mil eleitores aptos a ir às urnas escolher o sucessor do atual prefeito, o interino Antonio Miguel Ferrari, o “Loira” (DC).
Os partidos terão a próxima semana, dos dias 25 a 30, para realizar as convenções partidárias e o registro das candidaturas poderá ser feito até 19h do dia 2 de agosto.
A propaganda eleitoral começa no dia seguinte (3) e a diplomação do vencedor ocorrerá no máximo até o dia 4 de outubro, segundo definiu o TRE-SP.
Os candidatos mais votados vão governar a cidade por pouco mais de um ano, já que em 2020 serão realizadas eleições municipais, com posse de um novo eleito em janeiro de 2021. O orçamento da Prefeitura de Paulínia é estimado em R$ 1,5 bilhão para 2019.
Em maio, o TODODIA adiantou uma lista com nomes de 16 pré-candidatos ao cargo de prefeito da segunda cidade mais rica da RMC (Região Metropolitana de Campinas) – atrás apenas da metrópole, com um orçamento de R$ 5,7 bilhões para este ano.
Entre os pré-candidatos cotados estão o prefeito em exercício, “Loira”, o vice cassado, Sandro Caprino, e os tucanos e ex-prefeitos Du Cazellato (vereador) e José Pavan Junior. O ex-prefeito Edson Moura, que está inelegível, deve indicar sua esposa, Nany Camargo (MDB).
VEJA COMO FICOU O CALENDÁRIO
Segundo a Resolução 474/2019 do TRE-SP, as eleições suplementares em Paulínia têm as seguintes datas:
25 a 30 de junho
Realização das Convenções partidárias para escolha dos candidatos
Até 2 de agosto
Registro oficial das candidaturas
3 de agosto
Início da propaganda eleitoral
1º de setembro
Data de eleição
4 de outubro
Prazo máximo para diplomação da chapa eleita.
Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Cidade terá 13º prefeito desde 2013
Com a eleição suplementar marcada para 1º de setembro, Paulínia vai escolher seu 13º prefeito desde 2013 (oito nomes diferentes ocuparam o cargo nesse período).
A eleição suplementar marcada para setembro decorre da cassação dos mandatos do prefeito Dixon Carvalho (PP) e do vice, Sandro Caprino (PRB), por contas reprovadas nas eleições de 2016 – que eles venceram. Eles foram afastados do cargo em novembro de 2018, dando lugar ao então presidente da Câmara, Ednilson “Du” Cazelatto (PSDB). Mas, com a eleição de “Loira” à Presidência da Câmara em janeiro deste ano, o vereador do DC assumiu o comando da prefeitura, interinamente até a eleição suplementar.
O ex-prefeito Dixon recorreu para tentar reaver o mandato, mas em maio último o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou seu recurso, mantendo a cassação do mandato.