Oswaldo Alvarez, o Vadão, está na história do clássico campineiro. Disputou nove dérbis e não perdeu nenhum. Foi protagonista de embates memoráveis, como quando a Ponte Preta ganhou por 4 a 2 no Brinco de Ouro no dia 28 de outubro de 2002 e quebrou um tabu de 15 anos sem vencer o rival. Dez anos depois, no dia 29 de abril de 2012, no mesmo estádio, Vadão comandou o Guarani no triunfo por 3 a 1 que assegurou vaga na final do Campeonato Paulista.
No comando da seleção feminina de futebol, o técnico verifica algo que nunca vivenciou: um dérbi de torcida única. “Fica esquisito e frio com apenas um lado. Mas isso não é novidade, porque quando os clubes de Campinas vão jogar longe dificilmente aparece torcida”, disse o técnico ao TODODIA.
Segundo ele, o cenário está traçado. De um lado, um Guarani que deveria ter a preocupação de sustentar a boa produtividade de outros jogos enquanto que a Macaca terá que lançar-se ao ataque. “Não existe favorito. As equipes estão quase no mesmo nível. O Brigatti deu tranquilidade e o time voltou a vencer e o Umberto firmou-se no cargo”, disse Vadão.
Para o treinador, a Ponte Preta é uma equipe mais de força física enquanto que o Guarani valoriza a posse de bola. “Penso que não deveriam acontecer mudanças se tudo está dando certo”, completou.