Pioneiro no desbravamento no futebol japonês e com passagens marcantes por Ponte Preta, Guarani e Rio Branco, o técnico Nicanor de Carvalho faleceu ontem à tarde em Campinas aos 71 anos. Ele estava internado para tratar de problemas estomacais e acabou tendo um infarto. O velório começou às 21h de ontem e o enterro será hoje em Leme.
Nicanor começou como jogador de futebol aos 17 anos na Internacional de Limeira e também passou por XV de Piracicaba, Ponte Preta, São Paulo, Ferroviária, Remo e Miami Toros (EUA). Na equipe norte-americana, deixou os gramados em 1975, formando-se em Educação Física e, dois anos depois, fez parte da Comissão Técnica da Ponte Preta no vice-campeonato paulista de 1977.
Como treinador, atuou na Macaca entre 1988 e 1989 e dirigiu o Guarani em 1995. Sob seu comando, o Rio Branco foi terceiro lugar no Campeonato Paulista de 2002. Caiu nas semifinais para o Ituano, que acabou campeão.
Conta ainda no currículo passagens por Paulista de Jundiaí, Grêmio Maringá, Atlético Paranaense, Coritiba, São José e Santos, quando mudou-se para o Japão. Desbravou o Oriente quando atuou como técnico no Fujita FC (1991-93), Bellmare Hiratsuka – atual Shonan Bellmare (1994-95), Kashiwa Reysol (1997-98) e Verdy Kawasaki.
Seus últimos clubes foram o Botafogo de Ribeirão Preto em 2002, Rio Branco de Americana em 2003, e Bragantino em 2006.