segunda-feira, 25 novembro 2024

Santa Bárbara vai abrir sábado licitação da represa

Santa Bárbara d’Oeste vai disponibilizar, sábado (15), o edital de licitação para a construção de uma nova represa. O novo barramento prevê um aumento de 100% no volume de água que hoje compõe a Represa de Cillo, com investimentos da ordem de R$ 12,2 milhões em recursos próprios do município. 

Com as obras de alteamento, a cidade vai passar a contar com disponibilidade total de 12 bilhões de litros de água para o abastecimento público, somado às capacidades dos três reservatórios do município: De Cillo, Areia Branca e São Luiz, todos inseridas na Bacia do Ribeirão dos Toledos. 

A estimativa é que a obra será capaz de garantir o abastecimento por cerca de 50 anos, além de ajudar na contenção de enchentes na área urbana. 

A licitação – modalidade Concorrência Pública nº 01/2020 – será publicada no Diário Oficial, e as empresas interessadas podem retirar os anexos no departamento de suprimentos da autarquia. 

Só a nova Represa De Cillo terá capacidade para armazenar até 3,8 bilhões de litros d’água. As obras devem se prolongar por 12 meses. O sistema de barramento terá 170 metros de comprimento e nove de altura. 

As obras serão auditadas pela Caixa Econômica Federal.  Mas, antes das intervenções, há procedimentos preliminares importantes. Cerca de 25% dos 750 mil metros quadrados de terreno que serão inundados pelo novo espelho d’agua estão em glebas privadas, hoje tomadas por canaviais. As terras serão desapropriadas. 

REFERÊNCIA   

Para o prefeito Denis Andia  (PV), a nova represa coroa definitivamente os investimentos públicos em saneamento básico.  A cidade vai encerrar o ano tratando 100% dos resíduos urbanos, em quatro estações de tratamento de esgoto. Três delas (Toledos I, Toledos II e Balsa) já funcionam. A última, do Barrocão está praticamente pronta para ser entregue. 

O DAE (Departametno de Água e Esgoto) reserva outros investimentos para o semestre. Serão executadas as obras de captação de resíduos em bairros rurais que ainda hoje são servidos de fossas, como o Sapezeiro e o Beira-Rio. No abastecimento, seguem as substituições das tubulações antigas de água e de hidrômetros, contendo o desperdício. 

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