sábado, 23 novembro 2024

Hospital Municipal volta a ser ‘respiro’ em Americana

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, tornou nesta terça-feira (11) a ser o único da cidade a dispor de leitos com respiradores vagos para atender pacientes com Covid-19. Nos três hospitais particulares, a ocupação desse tipo de leito era de 100% – situação que acende um alerta em relação à possibilidade de novo aumento de casos, internações e óbitos, já que os índices da região estão estabilizados (ou seja, pararam de cair) há pouco mais de 10 dias.

De acordo com informações da Prefeitura de Americana, nesta terça-feira, a taxa geral de ocupação de leitos para Covid-19 no município era de 88% nos leitos com respiradores (de 77 no total, 68 ocupados) e de 58% nos leitos sem respiradores (de 78 no total, 45 ocupados).

Apesar de o município contar com quatros hospitais, os nove leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) vagos são os do Hospital Municipal, onde 17 dos 26 leitos estão ocupados. Na enfermaria do HM, a situação é mais tranquila: 16 de 30 leitos estão ocupados.

No Hospital São Lucas, a taxa de ocupação de leitos é de 100% com respiradores (de 17 no total, 17 ocupados) e 31% sem respiradores (de 16 no total, 5 ocupados); no Hospital São Francisco a taxa é de 100% de leitos com respiradores (de 15 no total, 15 ocupados) e de 71% sem respiradores (de 14 no total, 10 ocupados) e no Hospital Unimed a taxa é de 100% de leitos com respiradores (de 19 no total, 19 ocupados) e de 78% de leitos sem respiradores (de 18 no total, 14 ocupados).

Em março, mês em que a região atingiu o pico da segunda onda da pandemia, o Hospital Unimed expandiu o número de leitos conforme a demanda, chegando à casa dos 25.

Essa abertura ocorre quando algum conveniado precisa do leito.

A unidade não informa, porém, qual o limite de leitos que conseguiria abrir em caso de necessidade. Na última quinta, o hospital tinha cinco leitos vagos.

Também de acordo com dados da prefeitura, no São Francisco e São Lucas, a UTI tem registrado 100% de ocupação há algumas semanas, mas com oscilação no número de leitos entre 10 e 15, sem que houvesse leitos desocupados.

REGIÃO
A situação de Americana é superior à média do DRS (Departamento Regional de Sáude) de Campinas, que tem taxa de ocupação de leitos de UTI na casa dos 72,5%. Essa taxa beirou os 95% no pico da segunda onda.

Conforme mostrou o TODODIA, as novas internações começaram a cair na região no início de abril, até o dia 26.

De lá para cá, 15 dias depois, os números estão se mantendo na faixa de 185 novas internações por dia.

As mortes por dia também apresentam movimento semelhante. De acordo com estatísticas da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) o índice de mortes para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias é de 16, o mesmo registrado há duas semanas.

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