Elizabeth Gilbert, autora do consagrado sucesso: “Comer, Rezar e Amar”, em certeza ocasião, deu uma palestra acerca do tema: “O Sucesso e o Fracasso como Direcionamentos para Continuar Criando”. Ela explicou que, o fracasso que ela sentia com todos seus textos que eram enviados e rejeitados em Nova Iorque faziam com que ela “voltasse pra casa”. E para ela “voltar para casa” não representava o “teto” dela. Ela denominou o ato de escrever como “casa”. Era para lá que ela se voltava quando se sentia rejeitada ou fracassada. Escrever fazia ela se sentir protegida e amada. Ela questionou a plateia indagando que todos deveriam saber quais eram suas “casas”. Para onde você volta quando tudo parece desabar? Muito se voltam para suas riquezas, ou posses, outros ainda se voltam seus trabalhos, ou rotina, ou tudo que lhes mantêm ocupados. Mas sinto que muitos voltam para suas famílias ou para seus amigos. Se observar bem, o maior porto-seguro das pessoas é o amor. O Amor das pessoas é o que abraça, acolhe, protege e ampara. Se observar bem, vai perceber que este ano, as comemorações de Natal e de Ano Novo se voltaram para o centro, para o ideal, para o pleno. O amor foi o quesito central das festividades onde, restringimos o número de pessoas para estar mesmo ao lado das pessoas que mais amamos. Uma pena não poder aglomerar. Mas, certamente, se isso for possível no próximo ano, então as nossas celebrações vão se voltar para a felicidade e para alegria que só são completas quando são divididas com mais e mais pessoas. O amor verdadeiro é um sentimento partilhado por poucos. Mas a alegria e a felicidade só faz sentido quando vivida num grande número de pessoas. Esse foi o Natal e o Réveillon do amor. Escolhi algumas fotos, do imenso número de leitores que quiseram estar nessa edição conosco. Prevaleceu o amor! Desejo, ainda em tempo, um feliz 2021 a todos, com muito amor. Em breve, muito em breve, viveremos dias de muitas alegrias e felicidades, compartilhadas com muitos ao nosso redor!