sexta-feira, 22 novembro 2024

Líderes de caminhoneiros veem alta nos pedágios de SP como agravante na crise

Segundo Marcelo da Paz, representante dos motoristas de Santos, quem deve arcar com a alta é o embarcador, mas o aumento é um agravante no contexto atual de insatisfação dos caminhoneiros 

A preocupação maior da categoria ainda é o valor dos combustíveis, que tem gerado discussões sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros ( Foto: Agência Brasil)

Lideranças de caminhoneiros avaliam que o aumento de 8% no preço do pedágio em SP, autorizado pela Artesp nesta sexta (25), pode mobilizar a população, que será mais impactada, a apoiar outros pleitos da categoria, como a reclamação pelo preço do combustível.

Segundo Marcelo da Paz, representante dos motoristas de Santos, quem deve arcar com a alta é o embarcador, mas o aumento é um agravante no contexto atual de insatisfação dos caminhoneiros.

Everaldo Bastos, diretor da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo), diz que o reajuste veio em péssimo momento. “Vamos analisar os motivos para esse aumento. Não é coerente porque não vem acompanhado da manutenção das rodovias”, afirma.

Para José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil), a preocupação maior da categoria ainda é o valor dos combustíveis, que tem gerado discussões sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros. 

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