Segundo Marcelo da Paz, representante dos motoristas de Santos, quem deve arcar com a alta é o embarcador, mas o aumento é um agravante no contexto atual de insatisfação dos caminhoneiros
Lideranças de caminhoneiros avaliam que o aumento de 8% no preço do pedágio em SP, autorizado pela Artesp nesta sexta (25), pode mobilizar a população, que será mais impactada, a apoiar outros pleitos da categoria, como a reclamação pelo preço do combustível.
Segundo Marcelo da Paz, representante dos motoristas de Santos, quem deve arcar com a alta é o embarcador, mas o aumento é um agravante no contexto atual de insatisfação dos caminhoneiros.
Everaldo Bastos, diretor da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo), diz que o reajuste veio em péssimo momento. “Vamos analisar os motivos para esse aumento. Não é coerente porque não vem acompanhado da manutenção das rodovias”, afirma.
Para José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil), a preocupação maior da categoria ainda é o valor dos combustíveis, que tem gerado discussões sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros.