sexta-feira, 22 novembro 2024

53% dos paulistas já receberam ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19, diz Doria

O vacinômetro, ferramenta online criada pela atual gestão para monitorar o andamento da vacinação contra o coronavírus, mostrava que por volta das 11h30 desta quarta-feira (30) pouco mais de 25 milhões de doses haviam sido aplicadas em território paulista 

O governador João Doria (PSDB) corre para acelerar a produção da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan ( Foto: Divulgação/Governo SP)

O governo de João Doria (PSDB) anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (30), que 53% da população adulta do estado de São Paulo recebeu ao menos uma dose de uma das vacinas disponíveis contra a Covid-19 no país.

O vacinômetro, ferramenta online criada pela atual gestão para monitorar o andamento da vacinação contra o coronavírus, mostrava que por volta das 11h30 pouco mais de 25 milhões de doses haviam sido aplicadas em território paulista.

As vacinas Coronavac, Pfizer, AstraZeneca e Janssen são, no momento, as que possuem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso contra a Covid-19 no Brasil.

Do total já aplicado, 18,7 milhões eram de primeira dose; 6,1 milhões, de segunda dose; e 165 mil correspondiam ao imunizante Janssen, que necessita de apenas uma dose para garantir a proteção contra o coronavírus.

Com isso, 18% dos moradores do estado de São Paulo já estão com a imunização completa até o momento.

O governador João Doria (PSDB) corre para acelerar a produção da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Postos de vacinação, como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), têm registrado falta do imunizante, sobretudo, para quem necessita da segunda dose.

Reportagem do jornal Agora, do Grupo Folha, percorreu dez UBSs em diferentes regiões da capital paulista, e apenas duas delas tinham a vacina para completar o ciclo vacinal. O problema é um risco para a saúde da população porque atrasa o intervalo previsto entre a primeira e a segunda dose.

Em coletiva à imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital paulista, Doria disse que as tratativas com representantes da Sinovac têm funcionado e acelerado o envio das remessas de doses prontas e de insumos para o Brasil.

Na semana passada, Doria se reuniu com Weining Meng, vice-presidente mundial da Sinovac, e pediu mais remessas da vacina.Na noite desta terça-feira (29), uma carga com um milhão de frascos monodoses de Coronavac foi desembarcada no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).

O lote foi encaminhado ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, e também beneficiará a população paulista. Além desta carga, o Instituto Butantan vem trabalhando desde o último sábado (26), no envase de 6 mil litros de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) encaminhados pela Sinovac que serão suficientes para a produção de ao menos 10 milhões de doses de Coronavac.

A previsão do Butantan é que o processo de envase, rotulagem e de controle de qualidade dos frascos com a vacina dure entre 15 e 20 dias. Só depois disso, o imunizante será distribuído aos estados.

Com os 1 milhão de frascos monodoses prontos para aplicação e mais 10 milhões de vacinas envasadas no Butantan serão totalizados, até julho, o envio de pouco mais de 63 milhões de doses de Coronavac entregues ao ministério da Saúde. 

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