segunda-feira, 25 novembro 2024

Dólar tem maior alta semanal desde março, e Bolsa sobe com avanço do emprego nos EUA

Em Nova York, o S&P 500 renovou máximas históricas após o relatório de empregos de junho dos Estados Unidos mostrar níveis robustos de contratação, mas fraquezas ainda persistentes no mercado de trabalho 

o dólar teve leve alta de 0,17%, a R$ 5,0540. Na semana a moeda acumulou valorização de 2,4%, a maior alta semanal desde março ( Foto: Agência Brasil)

Com dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos melhores do que o esperado, o Ibovespa se recuperou de três pregões de queda e subiu 1,56% nesta sexta-feira (2), a 127.621 pontos. Na semana, o índice acumulou ganhos de 0,3%.

Já o dólar teve leve alta de 0,17%, a R$ 5,0540. Na semana a moeda acumulou valorização de 2,4%, a maior alta semanal desde março.

Em Nova York, o S&P 500 renovou máximas históricas após o relatório de empregos de junho dos Estados Unidos mostrar níveis robustos de contratação, mas fraquezas ainda persistentes no mercado de trabalho.

A folha de pagamento não agrícola dos EUA mostrou criação de 850 mil vagas de trabalho em junho. Apesar da criação de postos de trabalho acima do esperado, a relativa acomodação nos rendimentos e a alta na taxa de desemprego favorecem expectativas de que o Fed (banco central americano) não precisará adotar nenhum movimento brusco em relação aos juros, o que poderia afetar ativos de renda variável.

Embora abaixo do esperado, o avanço de 1,4% na produção industrial em maio, segundo o IBGE, retomando o nível pré-pandemia, endossou o sinal positivo do Ibovespa.

“A atividade no setor de serviços está se recuperando mais claramente no Brasil, ao mesmo tempo em que a atividade no setor de bens segue bem sustentada e se expandindo na margem. Isto deve produzir uma aceleração do crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] no terceiro trimestre de 2021”, avaliaram economistas do Itaú Unibanco.

Após a oferta de ações da BR Distribuidora pela Petrobras, que foi precificada na última quarta (30) e cujos papéis passaram a ser negociados nesta sexta, a distribuidora fechou em alta de 2,76%. O follow-on (oferta subsequente de ações) movimentou R$ 11,36 bilhões. Petrobras subiu 0,41%.

Já o BTG Pactual fechou em alta de 4,34%, após concluir a venda de sua participação de 49% na Credpago para a Loft, estimando ganho de aproximadamente R$ 1,4 bilhão com o negócio. No setor, Bradesco avançou 2,39% e Itaú Unibanco subiu 1,08%.

Vale ganhou 2,07%, diante de alta dos futuros do minério de ferro na China.

Ultrapar valorizou-se 4,24%, em sessão de recuperação, após fechar na véspera na mínima desde o começo de março.

Magazine Luiza avançou 4,59%, reagindo após duas sessões consecutivas de queda, quando acumulou declínio de 4,5%. No setor, B2W subiu 1,79% e Via Varejo fechou com acréscimo de 0,91%.

Tegma, que não está no Ibovespa, disparou 12,9%, segunda maior alta do Small Caps, após a JSL anunciar proposta de aquisição pela rival. A transação em dinheiro e ações inclui o pagamento de R$ 989 milhões aos acionistas da Tegma, bem como 49,4 milhões de novas ações da JSL, que avançou 5,97%. 

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