A declaração foi feita durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (8), na Prefeitura de São Paulo. O tucano acrescentou porém que, “por ora, não há necessidade para isso
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a eventual antecipação da aplicação de segundas doses de vacinas contra a Covid-19 no estado depende da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde. A declaração foi feita durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (8), na Prefeitura de São Paulo. O tucano acrescentou porém que, “por ora, não há necessidade para isso”.
“Para isso [antecipar segundas doses], precisa da deliberação do Ministério da Saúde, mediante a autorização da Anvisa. Para vacinas extras, por ora, não há necessidade e, se houver, nossas relações institucionais e cotidianas com o Ministério da Saúde nos permitem que isso seja feito, se sentir que seja necessário. “
O governo estadual realiza, a partir das 19h desta quinta (8), uma reunião com o Centro de Contingência do Coronavírus, durante a qual há a possibilidade de que a posição declarada pela manhã mude.
“Isso [antecipar segunda dose] pode ser definido na reunião de hoje [quinta] ou semana que vem. Isso é revisado permanentemente”, afirmou Doria ao Agora.
Ele acrescentou ainda que neste domingo “novidades” sobre a campanha de vacinação serão anunciadas. Perguntado sobre o que seria, ele preferiu não se manifestar.
O governador foi à prefeitura para anunciar, juntamente com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), uma parceria em que R$ 25 milhões em crédito, do Banco do Povo, serão disponibilizados a micro e pequenos empreendedores.
Nunes afirmou que, até esta sexta (9), será divulgado o resultado do exame de cruzamento genético da mulher casada com o único paciente de São Paulo diagnosticado com a variante delta até o momento.
“O resultado sai até amanhã [sexta] e iremos comunicar sobre o sequenciamento genético da esposa. Nos casos [da variante delta] que aconteceram no Brasil, não houve nenhuma situação [de contaminação local]. O que fazemos aqui [na capital] é monitorar. Não há preocupação maior no momento.”
Ele lembrou que, quando a nova variante foi identificada no Maranhão, a cidade de São Paulo realizou barreiras sanitárias para monitorar eventuais casos positivos do vírus.