terça-feira, 30 abril 2024

O Médico Veterinário na saúde pública e animais exóticos

Animais silvestres não devem, em nenhuma circunstância, ser mantidos como animais domésticos 

A Medicina Veterinária de Animais Exóticos tem-se expandido nos últimos anos, já que mais animais exóticos e inicialmente pouco comuns se tornaram populares e estão disponíveis no mercado de animais domésticos.

Os animais silvestres deveriam ser considerados como animais de estimação exóticos? Definitivamente, não.

Ao mesmo tempo, está se exercendo mais pressão sobre muitos países onde a vida silvestre é considerada como um recurso de valor crescente, ao impedir a comercialização ou a venda destes animais a particulares. Isso está sendo feito com a finalidade de proteger a fauna desses países.

Os animais silvestres não devem, em nenhuma circunstância, ser mantidos como animais domésticos.

Os Médicos Veterinários conscientes, éticos e entusiastas de animais domésticos exóticos devem se opor de todas as maneiras possíveis à venda de animais silvestres em beira de estradas, à comercialização inapropriada de animais silvestres ou seus produtos e derivados, à venda ilegal desses exemplares e ao extermínio da vida silvestre por pessoas interessadas somente em sua exploração.

Existem aspectos morais e éticos sérios que entram em jogo na manutenção de animais domésticos exóticos. O aparecimento súbito de graves zoonozes que colocam a vida em risco tem dado lugar ao conceito de enfermidade da vida silvestre nos meios de comunicação dominantes.

Por exemplo, a maioria das pessoas latino-americanas agora pode ser infectada com o vírus do Nilo ocidental transmitido pelo mosquito. A enfermidade foi notificada pela primeira vez por um Médico Veterinário anátomo-patologista de um zoológico de Nova Iorque em 1999. Essa enfermidade era considerada totalmente estranha nas Américas. A mortalidade súbita e grave dos corvos foi a característica distinta do agente em uma população aviária não exposta a esse vírus. Numerosas mortes de pessoas chamaram a atenção da mídia. Muitos entraram em pânico pelo temor e uma possível exposição do vírus e esse foi o tema constante das manchetes dos jornais, até que a atenção do público fosse desviada para a Guerra do Oriente Médio.

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