segunda-feira, 25 novembro 2024

Exportações na RMC crescem 61% em junho

O desempenho foi puxado pelas vendas externas de veículos e medicamentos, que saltaram, respectivamente, 81,78% e 46,27%. No total, a região exportou US$ 384,36 milhões 

Dados | O economista Paulo Oliveira, responsável pelo estudo da PUC-Campinas ( Foto: Dicilgação)

As exportações da RMC (Região Metropolitana de Campinas) subiram 60,9% em junho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho foi puxado pelas vendas externas de veículos e medicamentos, que saltaram, respectivamente, 81,78% e 46,27%. No total, a região exportou US$ 384,36 milhões.

As informações foram divulgadas pelo Observatório PUC-Campinas, que se baseou em dados disponibilizados pelo Ministério da Economia. Segundo o levantamento, outros produtos responsáveis pelo crescimento das exportações foram resíduos em metais preciosos e partes para motores – que, a exemplo dos veículos, retratam os sinais de retomada da indústria automobilística.

Os indícios de recuperação do setor externo também foram notados no volume de importações no mês de junho. Segundo informativo, as compras do exterior somaram US$ 1,2 bilhão, alta de 26,71% na comparação com junho de 2020. O aumento se deu, principalmente, pelas transações de peças para veículos, acessórios para máquinas de escritório, compostos heterocíclicos, além de circuitos eletrônicos integrados.

DÉFICT

Com os números de junho, o déficit regional, que resulta da diferença entre as importações e as exportações, cresceu 15,88%. No acumulado do ano, o volume importado foi de US$ 6,8 bilhões, enquanto o exportado totalizou US$ 2,1 bilhões. Assim, o déficit comercial da região já atingiu US$ 4,7 bilhões em 2021.

Os municípios de Paulínia, Campinas, Indaiatuba, Sumaré, Jaguariúna, Hortolândia e Vinhedo foram responsáveis, juntos, por grande parte das importações realizadas neste ano.

“O aumento das compras dos principais parceiros, como a China e os Estados Unidos, indica o reaquecimento da economia global”, diz o economista Paulo Oliveira, responsável pelo estudo.

No âmbito das exportações, destacam-se as cidades de Campinas, Paulínia, Indaiatuba, Americana, Sumaré, Vinhedo e Santa Bárbara d’Oeste.

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