No arremesso de peso, João Victor ficou com a de bronze
Luis Carlos Cardoso conquistou a prata nos 200 metros do caiaque da classe KL1 (para atletas que usam somente os braços na remada). Foi a primeira medalha brasileira na canoagem nas Paralimpíadas de Tóquio.
Luis Carlos completou a prova em 48s031, ficando atrás apenas do ucraniano Peter Kiss, que estabeleceu um novo recorde paralímpico ao marcar 45s447. O bronze ficou com o francês Remy Boulle, com 48s917.
Na raia 5, Luis Carlos liderou os primeiros metros da prova, porém acabou sendo ultrapassado pelo ucraniano. Distante do líder, coube ao brasileiro lutar pela segunda colocação, e segurar Remy Boulle para assegurar a medalha de prata. Há cinco anos, nos Jogos do Rio, ele havia sido o quarto colocado nesta prova.
PRATA e um grande PARABÉNS Luis Carlos Cardoso!!
Um tempo de 48.031 que vale a ?, mais uma medalha para o Brasil e muito orgulho! Você merece Luis! ❤️#Canoagem caiaque – KL1
?? #ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/kISw2gtUp4— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 3, 2021
Após faturar a sua primeira medalha em Tóquio, Luis Carlos ainda vai participar de outra prova nas Paralimpíadas. O brasileiro está classificado para as semifinais da canoa do VL2, com a sua bateria agendada para as 22h05 (horário de Brasília) desta sexta-feira. Paulo Rufino já está garantido na final, que será às 23h12.
Luis Carlos, de 36 anos, é de Picos (PI), tendo feito parte da equipe de dançarinos do cantor de forró Frank Aguiar. Porém, no fim de 2009, devido a uma infecção na medula, perdeu os movimentos das pernas e encerrou sua carreira na dança. Pouco tempo depois, entrou para a canoagem.
Bronze no lançamento de disco
João Victor Teixeira assegurou sua segunda medalha de bronze nas Paralimpíadas de Tóquio ao ficar na terceira colocação na disputa do lançamento de disco da classe F37 (atletas andantes com paralisia cerebral).
Em sua quinta tentativa, João Victor fez 51,86 metros para faturar o bronze. O ouro ficou com Haider Ali, com 55,26m, sendo a primeira medalha dourada do Paquistão na história do evento. Já o ucraniano Mykola Zhabnyak levou a prata, com 52,43m.
BRONZE!!! ?
Joao Victor Teixeira, da classe F37, conquistou o terceiro lugar no Lançamento de disco e leva o ? para casa! Você merece muito Joao! PARABÉNS!!!! ??#Atletismo #ParalímpicoEmTóquio pic.twitter.com/oyFKPIWJlv— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 3, 2021
João Victor falhou em seu primeiro lançamento. Na sequência, o brasileiro fez 46,94m. E melhorou sua marca nas duas tentativas seguintes, com 48,24m e 48,22m.
No quinto lançamento, João quebrou a barreira dos 50 metros, fez 51,86m e assegurou um lugar no pódio. Sua última tentativa foi com 49,37m. Na última semana, João Victor faturou o bronze no arremesso de peso da classe F37 após arremessar 14.45 metros.
O carioca, de 27 anos, havia participado das duas provas nos Jogos do Rio, mas tinha ficado fora do pódio em ambas, sendo quinto colocado no lançamento de disco e sétimo no arremesso de peso. Porém, se destacou no Mundial de 2019, sendo campeão no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso.
A medalha de João Victor foi a terceira do Brasil no lançamento de disco nesta edição das Paralimpíadas. Wallace Santos foi campeão na classe F55 (cadeirantes) e Alessandro Gigante foi prata na F11 (para deficientes visuais).