Em seu primeiro dia de arrecadação virtual, a pré-candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, já recebeu R$ 23.511 de apoiadores para financiar sua campanha.
Até as 16h30 de ontem, a ex-senadora havia recebido 170 doações pela plataforma de crowdfunding que entrou no ar na segunda por volta das 23h40. O objetivo, diz o site da vaquinha, é “equilibrar a disputa”.
Segundo a assessoria da candidata, a primeira doação ocorreu apenas um minuto após a entrada da plataforma no ar, ainda para testes.
As metas colocadas até o momento pela candidatura são de R$ 100 mil (para financiar viagens e “levar a história e as ideias de Marina para os brasileiros”) e R$ 200 mil (para produzir vídeos e materiais que combatam as “mentiras, acusações levianas e notícias falsas” dos adversários políticos).
Segunda colocada nas pequisas Datafolha em cenários sem o ex-presidente Lula, Marina junta 15% de intenção de votos de acordo com dados de junho, mas nenhuma coligação. Seu partido, a Rede Sustentabilidade, terá sozinho apenas oito segundos de campanha na TV, e 0,62% do fundo eleitoral -o que equivale, aproximadamente, a R$ 10 milhões.
Dos recursos do fundo, a executiva nacional do partido afirmou que destinará 50% para a campanha presidencial. Como comparação, em 2014, a campanha de Marina (então no PSB) custou R$ 62 milhões, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -naquele ano, a principal doadora da campanha do PSB foi a JBS, que sozinha doou mais de R$ 5 milhões.
Já em sua primeira vez na disputa (quando estava no PV), a ex-senadora gastou R$ 24 milhões. Entre os doadores, está o cineasta Cao Hamburguer, de “O Ano que Meus Pais Saíram de Férias” e “Malhação: Viva a Diferença”, novela da Rede Globo, que depositou R$ 1.064, maior valor recebido até agora, para ajudar a eleger a candidata da Rede.