O principal transmissor de raiva são os morcegos hematófagos
O principal transmissor de raiva são os morcegos hematófagos. A transmissão geralmente ocorre por inoculação da saliva dos animais infectados, mas é possível contrair pelo contato com o sangue e saliva em mucosas. O período de incubação do vírus pode chegar a 6 meses.
O caso positivo em um gato, chamou atenção dos veterinários do Hospital Veterinário da Faculdade de Americana, há 26 anos não se confirmava um caso de raiva em gatos na cidade.
O coordenador do curso de Medicina Veterinária, Alberto França, lembra que o papel do veterinário é conscientizar os tutores para continuar o controle da doença.
“Por ser uma doença de controle aqui na região, os alunos devem estar conscientes da importância das campanhas e dos protocolos das vacinas e da conscientização da população à vacinação. O descuido do próprio do tutor pode levar a esses casos”, disse.
O professor e médico veterinário da FAM, Maurício Etechebere, reforça a necessidade do acompanhamento das vacinas do animal.
“Os cães e os gatos devem manter um protocolo de vacinação atualizado para evitar este tipo de intercorrência. Bem como os profissionais desta área devem se manter imunizados também”, comentou.
Etechebere lembra também que o ideal é manter o animal domiciliado e imunizado. “É a melhor alternativa. Os gatos têm condição de vida errante, os gatos tem o hábito de sair de casa, passear e ter contato com outros gatos e tornam pra dentro de casa. As vezes ele pode ter contato com outros mamíferos que podem estar acometidos da doença ou até mesmo contato direto com o morcego contaminado, uma vez que ele é o vetor”, disse.
Em casos de suspeita, a notificação aos agentes de saúde é obrigatória