sexta-feira, 22 novembro 2024

Andressa Urach vira assessora parlamentar no Rio Grande do Sul com salário de quase R$ 8.000

A ex-modelo e ex-apresentadora Andressa Urach, 31, foi nomeada como assessora parlamentar do deputado Sergio Peres (PRB), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Ela vai atuar na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. Em seu Instagram, a ex-modelo divulgou várias fotos no novo trabalho e escreveu que vai fazer “uma política limpa e transparente”. “Juntos vamos lutar por um país melhor. Vou compartilhando com vocês nosso trabalho para vocês acompanharem de perto tudo que estamos fazendo, uma política limpa e transparente”, disse Andressa, que nas eleições de 2018 apoiou Jair Bolsonaro (PSL).

O convite foi feito pelo deputado Peres, que é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, a mesma congregação frequentada por ela. Pelo trabalho como funcionária comissionada, Andressa vai receber salário mensal de R$ 7.712,35. “Andressa faz um trabalho maravilhoso aqui com a comunidade, inclusive nos presídios, falando da história dela, dando os depoimentos das mudanças de vida que ela teve, inclusive de uma biografia que ela escreveu e que vendeu mais de 1,5 milhão de livros”, disse o parlamentar em entrevista ao UOL.

Andressa ficou famosa por ensaios nus e participações polêmicas em programas de TV, como o reality A Fazenda, da Record. Mas ela mudou radicalmente em 2014, quando teve uma grave infecção causada pela aplicação de hidrogel nas pernas e foi internada na UTI. Em 2015, a ex-modelo lançou a autobiografia, “Morri para Viver: Meu Submundo de Fama, Drogas e Prostituição”.

No livro, ela revela os artifícios de que lançou mão para se tornar uma “celebridade a qualquer preço”. Um deles foi justamente a aplicação de hidrogel a fim de ampliar e tornear as pernas, uma intervenção estética que permitiria a ela “dormir com coxas finas e acordar com dois supercoxões”. Em menos de quatro anos, Urach realizou 14 cirurgias a um custo de mais de R$ 1 milhão em intervenções, clínicas e tratamentos pré e pós-operatórios.

Depois da infecção, ela virou evangélica e já disse que tem muita vergonha do seu passado. Costuma afirmar também que a “mulher nasceu para servir e dar carinho”. “Se o marido não gosta de algum comportamento ou roupa, por que eu não vou concordar com ele, se sei que ele quer o melhor para mim?”, disse.

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