A medida temporária deve atrair ainda mais turistas
Em todo Reino Unido foi proclamado o “Luto Nacional” pela morte da Majestade Rainha Elizabeth II. Em Londres está sendo realizado o funeral de Estado, na Abadia de Westminster. Dois minutos de silêncio serão prestados ao meio-dia em todo o País e serão realizadas duas procissões, uma em Londres e uma em Windsor. A rainha será, finalmente, sepultada no Castelo de Windsor. E por fim ela estará ao lado do pai dela, o Rei George VI, na Capela Memorial.
O Palácio de Buckingham tem sido o local onde ingleses têm prestado homenagens públicas à Majestade Rainha Elizabeth II, com flores, cartões, e velas. Mas o Palácio em si também é um local que está na lista dos turistas em Londres. Visitando ele é possível ter acesso privilegiado a uma das Residências Oficiais que pertenceu à Majestade, com belas coleções permanentes da sala em sala.
O termo “Salas de Estado” refere-se às salas públicas de um palácio, nas quais os monarcas recebem, recompensam e entretêm seus súditos e dignitários visitantes. Hoje, as Salas de Estado no Palácio de Buckingham são amplamente usadas membros da Família Real e, agora pelo novo rei. Estas salas são usadas para receber e entreter convidados em ocasiões oficiais, cerimoniais e oficiais.
As Salas de Estado são decoradas com muitos dos maiores tesouros da Coleção Real, incluindo pinturas de Rembrandt e Rubens, esculturas de Canova, exemplares requintados de porcelana de Sèvres e alguns dos melhores móveis ingleses e franceses do mundo.
A “Galeria da Rainha”, também dentro do Palácio de Buckingham, é um espaço dedicado à “Royal Collection”, uma das maiores e mais significativas coleções de arte do mundo, reunida por reis e rainhas britânicos ao longo de centenas de anos. Uma das últimas grandes coleções reais europeias ainda intacta, esta coleção expansiva – de propriedade de Elizabeth II – é composta por mais de um milhão de itens. Indiscutivelmente um dos mais magníficos monarcas britânicos, Jorge IV construiu uma coleção de arte excepcional, grande parte da qual está atualmente dentro da Coleção Real. Nela é possível ver pinturas, trabalhos em metal, têxteis, móveis, aquarelas, livros e cerâmicas criadas pelos melhores artistas da época.
No final do passeio “State Rooms Buckingham Palace”, é possível conhecer o popular “Garden Café”, lugar perfeito para descansar e apreciar as vistas do famoso gramado. As pessoas que compraram tickets para estas e outras visitas em Buckingham estão sendo reembolsadas e reagendadas. A tendência, em pontos históricos e turísticos assim, é sofrer uma alta procura agora.
Westminster Abbey vale a visita devido à importância histórica dela
A Abadia de Westminster está fechada para os preparativos para o funeral de Estado e não poder aceitar flores ou homenagens, que deverão ser levadas ao Green Park. A St Margaret’s Church está aberta para orações, reflexões e adoração. Esta igreja foi, é e sempre será de extrema importância na vida de reis, rainhas, estadistas e soldados, poetas, padres, heróis e vilões desde 960 d.C. É também a igreja da coroação desde 1066 e o local de repouso de mais de 3000 grandes ingleses. Somando-a com o prédio do Parlamento Britânico (Westminster Palace) e com a igreja de Santa Margarete (St. Margareth’s), a Abadia de Westminster é considerada patrimônio histórico mundial pela UNESCO.
Durante a pandemia as visitas nela foram suspensas também. E o acesso era permitido apenas aos moradores locais, para missas mais curtas e em horários reduzidos. Eu tive a chance de estar dentro dela, de portas fechadas, numa missa de apenas 30 minutos para 20 pessoas, agendada para um domingo, às 11h15 da manhã. A formalidade britânica e a liturgia católica, juntas, impressionam e foi uma experiência única. A abadia, normalmente, já tem um protocolo de segurança máxima, que apenas foi redobrado pelas questões sanitárias face à pandemia.
Alguns dos mais renomados cientistas britânicos, entre físicos, químicos, matemáticos e astrônomos, estão enterrados na Westminster Abbey. O mais célebre deles é o matemático e astrônomo, Sir Isaac Newton, que foi enterrado na abadia em 1727. Além do túmulo, Newton foi também homenageado com um monumento. Na abadia também estão enterrados Charles Darwin (1882) e as cinzas de Stephen Hawking, que foram enterradas na abadia em 2018.