O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, anunciaram nesta sexta-feira (10) que o presidente Donald Trump autorizou novas sanções econômicas contra o Irã, em uma resposta ao ataque de Teerã contra soldados americanos no Iraque.
Não foram divulgados os detalhes das novas sanções, mas Mnuchin disse que o país cortará “bilhões de dólares” do regime iraniano e que as sanções serão implementadas contra altas autoridades do país e contra setores específicos. Na quarta-feira (8), Irã.
Pompeo disse não haver dúvidas de que o Irã pretendia matar americanos no ataque e considerou as sanções autorizadas pelo presidente como uma resposta apropriada. “Observei a atividade iraniana na região naquela noite. Eles tinham intenção total de matar as forças americanas, fossem nossos militares ou o pessoal da diplomacia na região”, afirmou.
“Estou confiante de que a resposta que o presidente deu é apropriada. O presidente disse que não queremos guerra. Queremos que o Irã se comporte como uma nação normal”, acrescentou o secretário. Pompeo disse novamente que os Estados Unidos tinham informações sobre uma ameaça iminente. “Ficou muito claro: o próprio Qassim Suleimani estava planejando um ataque amplo e de larga escala contra os interesses americanos, e esses ataques eram iminentes.”
“Tínhamos informações específicas sobre uma ameaça iminente. E essas ameaças incluíam ataques às embaixadas dos EUA”, disse Pompeo aos repórteres. O anúncio ocorre em um momento de grande tensão entre o Irã e os EUA. No início desta semana, o Irã atacou bases que abrigavam tropas americanas no Iraque. As investidas foram uma retaliação ao assassinato do general iraniano Qassim Suleimani na semana passada. Desde 2018, o governo Trump já impôs uma série de sanções contra o Irã que, segundo Teerã, custaram mais de US$ 200 bilhões ao país.