A advogada solicitou agilidade para marcar a audiência de instrução, mas o desembargador rejeitou o pedido
O TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado) negou um pedido de liminar e decidiu manter presos os cinco acusados de participar do assassinato do ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, no dia 14 de setembro do ano passado, em Hortolândia.
O habeas corpus com liminar foi pedido pela advogada de um dos réus do processo criminal e foi negado pelo desembargador do TJ-SP Marcelo Gordo, na última terça-feira (14).
Com a decisão, permanecem encarcerados: Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos, Samuel Messias Pereira Batista, de 24 anos, conhecido como Rebeca, Roberto Jefferson da Silva, conhecido como Gordão, Marcos Vinicius Ferreira, de 22 anos, e Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos.
A advogada solicitou agilidade para marcar a audiência de instrução, mas o desembargador rejeitou o pedido por considerar necessário um tempo maior para avaliar os argumentos da defesa.
Os acusados respondem por extorsão mediante sequestro seguido de morte (crime mais grave do Código Penal) e associação criminosa. Jonas ficou cerca de 20 horas nas mãos dos criminosos, que retiraram R$ 20,6 mil de sua conta, por saques e PIX, antes de ele ser abandonado na Rodovia dos Bandeirantes.
O crime
Um dia após ter desaparecido, Jonas Lucas Alves Dias, tinha 55 anos, foi encontrado com sinais de espancamento na manhã do dia 14 de setembro, na alça de acesso à Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), altura do Jardim São Pedro, em Hortolândia.
Jonas Lucas foi levado a um hospital, mas não resistiu e morreu. Ele foi o ganhador do prêmio de R$ 47,1 milhões da Mega-Sena no dia 5 de setembro de 2020.