Todo mundo faz alguma coisa em que se sente realizado, e não falo em profissão, mas sim naquele afazer que melhora o bem-estar e tranquiliza a mente. Esses são os famosos hobbies, que ajudam muito na saúde mental.
Quem coloca isso em prática é o Amauri Avanci, que tem 61 anos e é comerciante. Sr. Amauri possui uma loja de ferramentas e utensílios em Santa Bárbara d’Oeste, mas o que faz brilhar seus olhos mesmo, são as pequenas esculturas que ele faz com palitos de madeira.
Há quatro anos, o comerciante se interessou por um vídeo que viu na internet de um avião, um 14-bis, feito de madeira. Ele conta que logo pensou “por que eu não posso fazer?”. E a partir daí começou a fazer de tudo.
São carros, caminhonetes, barcos, relógio, charrete, tem de tudo um pouco. Todos são feitos com palitos de fósforo, de sorvete, de churrasco e até aqueles abaixador de língua, muito usado por médicos.
Não existe um critério específico, para escolher o que fazer, o que vem a mente e parece interessante, Sr. Amauri começa a produzir. “Pego um modelo na internet e faço do meu jeito. Eu mudo a escala, faço as rodas no estilo que eu quero. E fica uma coisa diferenciada, não fica igual a todo mundo”, relata.
A partir do hobby, surgiu o retorno financeiro. Nada planejado, tudo veio através da satisfação das pessoas, que começaram a pedir para comprar. “Eu comecei fazendo as pecinhas para mim. E aí surgiram pessoas aqui na loja perguntando se eu vendia, respondi que sim. Já vendi várias peças, graças a Deus!”.
Os prazer de fazer o que gosta é imensurável. Aproveitar o tempo que pode para se desligar do mundo e focar naquela tarefa, traz uma sensação absurda de alegria. É como se estivesse em uma terapia.
“É muito gratificante ver um trabalho pronto. Fico impressionado com isso. Eu gosto e espero que as pessoas gostem também”, disse Sr. Amuri sobre como se sente quando está fazendo o seu artesanato.
E sobre a satisfação das pessoas não poderia ser diferente. Cada forma possui vários detalhes, todos pensados e feitos com um capricho que impressiona. “Eu agradeço das pessoas olharem e gostarem”, declarou ele.
Vontade de expandir o hobby
Desde o começo do ano, Sr. Amauri está inscrito para tentar participar da feira de artesanato de Santa Bárbara d’Oeste. Por não comportar todas as solicitações, para poder expor e vender o trabalho artesanal, os interessados precisam se candidatar.
Participando desse processo e esperando resposta positiva, o artesão mostra empolgação com a possibilidade. “Eu quero mostrar o meu trabalho. Quanto à venda, é um acontecimento”. O comerciante ainda complementa dizendo que gostaria de mostrar como utiliza o material para fazer suas obras