Com a baixa umidade e as festas típicas do mês de junho e julho, o período desenha um cenário propício às queimadas de matas e florestas, a situação é agravada por aqueles que insistem em soltar balões, mesmo que seja crime ambiental.
A Lei de Crimes Ambientais conta como crime as condutas de fabricar, vender ou até soltar balões que possam causar incêndios. Com pena de detenção de um a três anos ou multa, ou ainda ambas as penas de modo cumulativo.
No início do ano, até o dia 26 junho, foram realizadas 158 apreensões e 61 pessoas foram autuadas por realizarem a prática, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Nesta análise, também foram localizadas e fechadas quatro fábricas clandestinas de balões. No total do ano de 2022, foram apreendidos 129 balões e 257 pessoas foram autuadas.
A prática de soltar balões causa danos ao meio ambiente e coloca em risco os aviões com passageiros. O Governo do Estado de São Paulo investe R$ 97 milhões em combate e prevenção desse crime.
Um dos motivos que mais causam Incêndios florestais na cidade de São Paulo são o uso irregular do fogo em atividades agropecuárias e o vandalismo. Dados emitidos do Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, e publicado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
Os balões podem causar incêndios em residências, indústrias e florestas, além de colocar em perigo os aviões com passageiros.
Para que este crime seja combatido, é necessário a participação da população por meio de denúncias, pelo 190, Disque Denúncia 181, ou Corpo de Bombeiros através do 193.
Operação SP Sem Fogo
A Operação tem o propósito, dentre outras, diminuir os riscos associados aos focos de incêndio no Estado, principalmente durante a temporada mais seca do ano, de junho a outubro na região Sudeste do país.
O Governo do estado de São Paulo está investindo mais de R$97 milhões em aquisição de equipamentos anti-incêndio, veículos, limpeza de áreas marginais de rodovias e ampliação do uso de tecnologia de boletins meteorológicos e monitoramento via satélite neste anos de 2023.
A ação é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Também conta com ações e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fundação Florestal (FF), Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).