sexta-feira, 22 novembro 2024
BOTÃO DE EMERGÊNCIA DIGITAL

Aplicativo Celular Seguro já possui mais de um milhão de usuários

O projeto, lançado em 19 de dezembro, veio para ajudar principalmente as vítimas de furto e roubo de celulares
Por
João Victor Viana
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou que o aplicativo Celular Seguro já possui mais de um milhão de usuários cadastrados. O projeto, lançado em 19 de dezembro, veio para ajudar principalmente as vítimas de furto e roubo de celulares.

Os dados apurados pela pasta indicam que até às 10h de segunda-feira (1º), 750.135 celulares foram registrados via site ou aplicativo, e 692.571 pessoas de confiança foram incluídas.

O app, disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS), funciona como uma espécie de botão de emergência para ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A solicitação indica o desejo do titular em realizar o bloqueio do aparelho e de aplicativos digitais, como, por exemplo, os bancos.

As pessoas de confiança são incluídas para obterem autorização para solicitar esses bloqueios em nome do proprietário. A própria vítima também pode demandar o bloqueio do aparelho pelo site. Até o momento, a ferramenta já recebeu 7.005 alertas.

O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O projeto é que até fevereiro as linhas também possam ser cortadas pelas empresas de telefonia.

Como destacou o ministério, a ferramenta não age para desbloquear. Caso o alerta seja emitido, e o telefone recuperado em seguida, o proprietário terá que entrar em contato direto com a operadora, os bancos, entre outros.

Em nota, o Ministério da Justiça também tranquilizou os usuários em relação à utilização de dados pessoais. “O governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do Projeto”, esclareceu.

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