domingo, 14 dezembro 2025
No Festival de Hanukkah

Ataque terrorista deixa 12 mortos e 29 feridos durante celebração judaica em Sydney, na Austrália

Ação de civis e segurança ajudou a conter ataque – autoridades investigam motivação antissemita
Por
Thayla Nogueira
As autoridades australianas investigam o ataque como um ato de terrorismo com motivação antissemita. Foto: REUTERS

Um ataque a tiros ocorrido na tarde deste domingo (14) em Bondi Beach, um dos pontos turísticos mais famosos de Sydney, na Austrália, deixou ao menos 12 pessoas mortas, incluindo um dos suspeitos envolvidos, e 29 feridas, entre elas policiais, segundo informações oficiais da polícia de Nova Gales do Sul e agências internacionais.

O ataque aconteceu por volta das 18h47 (hora local) durante um evento da comunidade judaica comemorando o início do festival de Hanukkah, reunindo centenas de pessoas na região próxima à praia quando tiros começaram a ser disparados.

Cenas de pânico e ação heroica de civis
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momentos de pânico com pessoas correndo para se proteger enquanto tiros eram disparados. Em uma das cenas, um homem de camiseta branca enfrenta um dos atiradores e consegue desarmá-lo, jogando a arma ao chão antes que as forças de segurança assumam o controle.

O governador de Nova Gales do Sul, Chris Minns, destacou a coragem desse homem em coletiva à imprensa. “Esse homem é um herói genuíno. Muitas vidas foram salvas graças à sua bravura”, afirmou.

Suspeitos neutralizados
As autoridades informaram que dois suspeitos participaram do ataque: um deles morreu no local, enquanto o segundo foi ferido e está sob custódia hospitalar em estado crítico. A polícia também encontrou dispositivos explosivos improvisados em um veículo ligado aos suspeitos, que foram desarmados por equipes especializadas.

Forças policiais continuam isolando a área e pedindo que testemunhas enviem imagens e vídeos para auxiliar na investigação.

Motivação e repercussão internacional
As autoridades australianas investigam o ataque como um ato de terrorismo com motivação antissemita, dado o contexto em que ocorreu durante uma celebração da comunidade judaica. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, condenou o episódio como um “ato de ódio e terrorismo” direcionado à comunidade judaica australiana.

Líderes internacionais, incluindo representantes de Israel e da União Europeia, manifestaram solidariedade às famílias das vítimas e repudiaram o ataque.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também