Morreu, na madrugada deste domingo (12), a deputada federal Amália Barros (PL-MT), aos 39 anos. Ela estava internada desde o dia 1º de maio, no Hospital Vila Nova, da Rede D’Or, onde foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. No sábado (11), ela passou uma nova cirurgia para tratar de complicações no fígado, mas não resistiu ao pós-operatório.
O falecimento de Amália, que era vice-presidente do PL Mulher Nacional, foi comunicado por meio das redes sociais da parlamentar.
Natural de Mogi Mirim, Amália Scudeler de Barros Santos era formada em jornalismo e estava em seu primeiro mandato parlamentar.
Ela era também diretora do Instituto Amália Barros, dedicado à promoção do desenvolvimento de ações para defesa de deficientes sensoriais monoculares, grupo do qual fazia parte. Amália perdeu a visão de um dos olhos aos 20 anos, consequência de uma toxoplasmose.
Em 2021, escreveu e publicou a obra “Se enxerga: transforme desafios em grandes oportunidade para você e outras pessoas”, também dedicado ao tema.
Pelas redes sociais, políticos parceiros e da oposição expressam o sentimento pela morte da deputada.
“Corajosa e incansável na defesa do que acreditava. Amália partiu cedo demais. “Meus sentimentos à família e amigos. Que Deus, em Sua infinita bondade, a receba de braços abertos”, publicou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), colega de partido.
“Recebi com tristeza a notícia do falecimento da deputada Amália Barros. Apesar das nossas divergências políticos ideológicas, nossa relação sempre foi marcada pelo respeito. Amália tem uma importante luta na defesa das pessoas com visão monocular. Meus sentimentos a familiares e amigos”, compartilhou a também deputada federal Duda Salabert (PDT-MG).
