sexta-feira, 22 novembro 2024
CASO ALEXANDRE DE MORAES

Imagens analisadas pela PF mostram momento em que Roberto Mantovani agride filho do Ministro

Imagens foram liberadas pelo Ministro e relator do caso do STF Dias Toffoli, após ser derrubado o sigilo das investigações; o vídeo segue em sigilo de Justiça
Por
Isabela Braz
Foto: Reprodução/PF

Um mês após autoridades italianas encaminharem para a Polícia Federal imagens do Aeroporto de Roma, onde teria acontecido atos hostis cometidos pelo empresário barbarense Roberto Mantovani contra o filho do Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, autoridades da PF disseram em relatório preliminar que as gravações parecem confirmar a versão do Ministro.

Frames das imagens, liberadas após o relator do caso, ministro do STF Dias Toffoli, ter tirado o sigilo das investigações sobre as ofensas de Moraes nesta quarta-feira (4), mostram o ocorrido, porém Toffoli liberou penas os documentos da investigação. O vídeo ainda segue em segredo de Justiça.

Segundo mostra no Inquérito, o empresário, acompanhado de sua esposa Andrea Mantovani, durante as hostilidades proferidas, “parece bater as costas de sua mão direita no rosto de Alexandre Barci (filho do magistrado)”.

No vídeo, o tapa teria vindo atingir os óculos, não derrubando diretamente ao chão porque Barci teria se esquivado. Posteriormente, o filho do ministro teria levantado a mão que segurava o celular e gravou o rosto de Mantovani – que se assusta e esquiva.

“Imagens do Aeroporto Internacional de Roma permitem concluir que Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão provocaram, deram causa e, possivelmente, por suas expressões corporais mostradas nas imagens, podem ter ofendido, injuriado ou mesmo caluniado o ministro Alexandre de Moraes e seu filho Alexandre Barci de Moraes”, escreveu o agente da PF Clésio Leão de Carvalho, em documento da PF.

Desde o caso, acontecido em 15 de julho, Roberto, sua esposa e seu genro Alex Zanatta, são investigados por suposta injúria e agressão física contra Moraes e sua família. Nos autos do processo, os indivíduos negam as acusações do Ministro.

A pedido da PF, Toffoli prorrogou por mais 60 dias para que investigadores pudessem concluir as análises do vídeo.

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