sexta-feira, 22 novembro 2024
DIVERSÃO SEM SEGURANÇA

Menino cai de um brinquedo no parque de diversões em Cajati (SP)

Paulo Henrique Rodrigues quebrou o braço direito, a clavícula esquerda e levou mais de 50 pontos na cabeça
Por
Vitória Silva
Foto: Reprodução Redes Sociais

Paulo Henrique Rodrigues, de oito anos caiu de um brinquedo chamado ‘cadeira maluca’, após o cinto e a trava de segurança do brinquedo se abrirem, em um parque de diversões na cidade de Cajati, interior de São Paulo. Quebrou o braço direito, a clavícula esquerda e levou mais de 50 pontos na cabeça. A mãe, Nivalda Damasceno contou já teria acionado o advogado para entrar com uma ação judicial indenizatória contra o parque e a administração municipal de Cajati. “Falta de fiscalização da prefeitura e falta de manutenção por parte do parque. Tem que ter mais atenção, pois estamos mexendo com vidas, principalmente, de crianças”, destacou a mãe.
Segundo a mãe, Paulo já tinha ido no brinquedo com o irmão que, na primeira vez disse que “escorregava”. No último dia 28 de maio, o menino voltou ao parque com a família e, desta vez foi sozinho ao brinquedo. A mãe contou que após o brinquedo pegar impulso o menino foi arremessado.

“A gente achou, até então, que estava seguro. Quando o brinquedo começou a funcionar, o cinto saiu e a trava, que acho que não estava fechada, abriu. Ele não tinha onde segurar e caiu para fora do brinquedo. A próxima cadeira que vinha atrás bateu nele e jogou ele para baixo”, relatou Nivalda, a mãe.

O menino foi socorrido pelo próprio pai, pois, conforme a mãe, não tinham socorristas e médicos no parque, que fica no bairro Bico do Pato, sendo que as equipes no local apenas limparam o sangue do garoto e colocaram o brinquedo para funcionar.

Paulo ficou sete dias internado, sendo seis dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Registro, no interior de São Paulo. Ele já está em casa, mas, ficará sem ir frequentar a escola até se recuperar.

Nivalda afirmou que o filho está traumatizado. “Não sente mais dor, mas não quer sair de casa e nem receber visitas, pois está com vergonha da cabeça. Ele é bem vaidoso com o cabelo”, finalizou.

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