Passam de 2 mil o número de mortos por decorrência do terremoto no Marrocos, na África Central. O tremor de magnitude 6.8 na escala Ritcher abalou o país na última sexta-feira (8) durante 15 segundos.
Segundo divulgado pelo Ministério do Interior do país, até sábado (9), 2.012 pessoas estavam mortas, 2.059 feridas – dessas 1.404 pessoas em estado grave.
Segundo divulgado pela Embaixada Brasileira no país, até o momento não há registros de brasileiros mortos ou feridos. 50 mil brasileiros visitam o país anualmente. “Neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico, a Embaixada do Brasil em Rabat expressa sua solidariedade ao Governo e ao povo marroquino”, disse a embaixada em comunicado oficial
Os tremores passaram a ser sentidos depois das 23h no horário local (19h no horário de Brasília), atingindo áreas montanhosas, como na aldeia Atlas até a cidade histórica do país reconhecida pela ONU, Marraquexe. As cidades mais afetadas incluem também Al Haouz, Azilal, Chichaoua, Ouarzazate e Taroudant.
Em 120 anos, esse foi o terremoto mais forte a atingir o país. Durante todo esse período, o máximo que um tremor pode ter sido sentido no país chegou a 5 na escala Ritcher, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Em 1960, o último terremoto sísmico de Marrocos chegou a matar 15 mil pessoas, destruindo quase por completo Agadir. O tremor teve intensidade de 5,7 na escala de Richter.
Autoridades não conseguiram mensurar ainda se o terremoto acontecido 63 anos pode se equiparar ao terremoto de Agadir, uma das maiores tragédias do país marroquino.
O rei Mohammed 6º declarou três dias de luto oficial no país.