sábado, 16 novembro 2024
MAIS SAUDÁVEIS

Paulistas estão praticando mais atividades físicas, mostra estudo

Em todo o estado, 57% dos residentes afirmaram praticar atividades físicas; número é 18% maior do que o registrado em 2019
Por
Redação
Foto: Reprodução

A Fundação Seade apresenta um novo estudo para avaliar os hábitos físicos da população residente no estado de São Paulo. De acordo com o mais recente levantamento, 57% dos residentes afirmaram praticar atividades físicas. Trata-se de crescimento de 18 pontos percentuais em relação a 2019, quando o índice foi de 39%. O Seade entrevistou 3.007 pessoas durante o mês de setembro de 2024.

Quanto à periodicidade dos exercícios, entre aqueles que realizaram atividades físicas, 81% apontaram ter feito duas ou três vezes por semana, em 2024, índice superior ao registrado em 2019 (66%). Esse comportamento sugere uma ampliação da percepção em relação aos benefícios das atividades físicas para a saúde e prevenção de doenças. A prática de atividades físicas duas ou mais vezes por semana é mais frequente entre pessoas de 30 a 44 anos, com maior instrução e renda familiar. Chama atenção a tendência de elevação dessa frequência entre os segmentos com ensino fundamental e renda de até um salário mínimo.

Na comparação entre locais de residência, no interior a proporção de praticantes é levemente superior (58%) ao observado na Região Metropolitana de São Paulo (56%). Por gênero, a adesão a essas práticas é maior entre os homens (64%) em relação às mulheres (54%), diferença assinalada nos levantamentos anteriores e em outros estudos, que pode refletir fatores socioculturais associados ao comportamento de gênero.

Por faixa etária, os mais jovens apresentam índices mais elevados de prática de atividades físicas, com destaque para o recorte de 30 a 44 anos (65%), repetindo comportamento observado na pesquisa anterior. Essas práticas crescem conforme aumentam a escolaridade e o nível de renda familiar dos respondentes.

Apesar da ampliação da prática de atividades físicas, 43% dos residentes ainda se mostram refratários a essas atividades, proporção que é maior entre mulheres, pessoas com mais de 60 anos, de menor escolaridade e menor rendimento familiar. Entre 2019 e 2024, diminuiu 18 p.p. a parcela daqueles que não praticam atividades físicas, sinalizando redução do sedentarismo e maior preocupação com a saúde.

As principais razões para a não adoção de atividades físicas incluem problemas de saúde (35%), falta de tempo (29%), ausência de local adequado (15%) e desinteresse (11%). Problemas de saúde são mais citados por pessoas de 60 anos ou mais (48%), o que indica que a ausência de exercícios pode agravar sua qualidade de vida. Já a falta de tempo é predominante entre pessoas de 30 a 44 anos, possivelmente em decorrência da carga de trabalho ou busca pela consolidação profissional.

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