sexta-feira, 22 novembro 2024
PARIS 2024

Polícia Federal Brasileira atua pela primeira vez em solo internacional na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Vinte policiais federais atuarão na cidade durante os jogos junto a policiais de mais 44 países
Por
Isabela Braz
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) do Brasil atuará pela primeira vez na história na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em território internacional. As Olimpíadas de Paris tem início nesta sexta-feira (26).

A convite da França, 20 policiais federais atuarão em três frentes principais: segurança pública, cooperação internacional e atividades de inteligência, com o objetivo de prevenir e reprimir o terrorismo.

A PF é parte integrante do grupo internacional de segurança, composto por cerca de 1.700 policiais de 44 países, destinado a prestar suporte aos Jogos. Desses policiais, 14 participam diretamente das atividades de segurança da delegação olímpica brasileira, um marco inédito que reforça a importância da segurança dos atletas e do corpo técnico.

A PF também contará com dois policiais atuando diretamente com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), oferecendo suporte em questões de segurança, garantindo assim a tranquilidade necessária para os competidores.

Outros dois policiais vão atuar no Centro de Cooperação Internacional (CCI), como parte de uma rede de oficiais de ligação estrangeiros em conjunto com as autoridades francesas, com foco na prevenção ao terrorismo e a movimentos radicais.

Foto: Divulgação/PF

A adidância da Polícia Federal na França, além de integrar o corpo de oficiais de ligação junto ao CCI, é responsável pela coordenação e pelo apoio aos policiais que estão em missão durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, assegurando que todas as operações de segurança sejam executadas com eficácia e eficiência.

“A participação da Polícia Federal do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 demonstra nosso compromisso com a segurança dos atletas e do público, além de reforçar a importância da cooperação internacional no combate ao crime”, afirma o delegado Luiz Ungaretti, adido da Polícia Federal na França.

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