sexta-feira, 22 novembro 2024
TAXA DE OCUPAÇÃO

Taxa de Desemprego: Brasil fecha primeiro trimestre com 7,5%, menor taxa desde 2014

O país registra hoje 100,8 milhões de trabalhadores empregados
Por
Felipe Gomes
Foto: Tatiana Fortes – Ascom Casa Civil

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2024, encerrado em abril, com a taxa de desemprego em 7,5%, o menor índice para o período desde 2014. A porcentagem é considerada estável em relação ao trimestre móvel terminado em janeiro de 2024 (7,6%) e 1 ponto percentual (P.P) abaixo do apurado neste mesmo período em 2023 (8,5%).

Os dados são apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apura todas as formas de ocupação de pessoas a partir de 14 anos de idade, seja emprego com ou sem carteira assinada.

A população desempregada ficou em 8,2 milhões, sem variação significativa em relação ao primeiro trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, porém 9,7% menor que o apontado no mesmo período de 2023. Em números, isso representa menos de 882 mil desempregados.

O número de trabalhadores empregados chegou a marca de 100,8 milhões, considerado estável em relação ao trimestre terminado em janeiro de 2024. Em relação a esse mesmo período em 2023, houve um acréscimo de 2,8% o que representa mais de 2,8 milhões de pessoas trabalhando.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o cenário do emprego no país vem apresentando resultados positivos. “É um mercado de trabalho que segue com redução na taxa de desocupação e expansão no número de trabalhadores”, afirma.

A coordenadora cita dois elementos sazonais neste trimestre encerrado em abril que explica a estabilidade no mercado de trabalho em 2024, sendo elas: a redução das perdas de emprego no comércio e a volta da contratação massiva de trabalhadores no setor público nas áreas de saúde e educação.

TRABALHADORES COM CARTEIRA ASSINADA

O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões.

A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, o que significa 39 milhões de trabalhadores informais, patamar próximo ao do trimestre móvel encerrado em abril de 2023 (38,9%).

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